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O sete de junho marca mudança de ares no Brasil. Vale, portanto, o registro.
Manifestações em diversas cidades do Brasil pediram democracia e protestaram contra o racismo na manhã e na tarde deste domingo (7). Algumas sofreram com a repressão policial.
Em São Paulo, a concentração no Largo da Batata começou às 14h, após a Justiça ter proibido a mobilização na Avenida Paulista. A decisão, segundo o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, teve como objetivo desmobilizar a manifestação.
No ato, ele discursou e rebateu as acusações de Jair Bolsonaro contra manifestantes, conforme registrou o site Viomundo. “O Bolsonaro passou esses dias todos dizendo que a gente é terrorista. Terrorista não é quem defende a democracia, terrorista é quem é expulso do Exército por tentar explodir o quartel!”, disse.
“Vagabundo é quem ficou 27 anos no Congresso e não fez porra nenhuma. Vagabundo é o 'Véio da Havan', que recebeu auxílio emergencial”, destacou ainda o líder do MTST.
Em Brasília, houve uma marcha na Esplanada dos Ministérios que, entre outras bandeiras, defendia o “fora Bolsonaro”. Com diversos cartazes, faixas e gritos relacionados ao Black Lives Matter (vida negras importam), movimento inspirado na mobilização que ocorre nos Estados Unidos pelo assassinato de George Floyd por um policial branco.
A marcha antifascista de Brasília teve início às 9h, em frente à Biblioteca Nacional. Por volta das 10h, milhares de manifestantes tomaram a rua da Esplanada dos Ministérios, enquanto policiais faziam um cordão na frente dos prédios.
Um grupo nitidamente menor se manifestou a favor do governo. Vestidos de verde e amarelo, manifestantes acessaram a Praça dos Três Poderes, local tradicional de concentração de apoiadores do presidente nos últimos domingos. - (Rede Brasil Atual - Aqui).
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