Vimos no GGN: O jornal The Washington Post publicou na sexta (4) um editorial (AQUI). defendendo boicote a produtos com o selo de desmatamento eventualmente autorizado pelo governo Bolsonaro.
"Consumidores, empresas e governos ocidentais deveriam evitar produtos provenientes de setores desmatados e pressionar os parceiros comerciais brasileiros a fazer o mesmo."
No texto, a equipe do WP questiona se o recém empossado presidente do Brasil será tão eficaz quanto Donald Trump em "arrancar importantes proteções ambientais". "Será o mesmo com Jair Bolsonaro, inaugurado esta semana como presidente do Brasil? O mundo deveria esperar que não."
Para o WP, apesar de falar contra acordos climáticos internacionais, contra a demarcação de terras indígenas e antecipar a intenção em reduzir a vigilância sobre o desmatamento e esvaziar a influência de ONGs, "Bolsonaro não tem liberdade" total para implantar retrocessos.
"Ele não pode alterar o código florestal, eliminar as proteções indígenas ou retirar-se do acordo de Paris sem a cooperação da legislatura, na qual seu partido não tem maioria." Enquanto isso, o jornal defende que a sociedade civil faça pressão e boicote os produtos de setores que desmatam.
NOTA
Um leitor, cognominado 'EdenSP', tentou ironizar a iniciativa do Washington Post:
"Ninguém é santo. E repensar o domínio econômico da amazon.com, alguém se propõe?"
Ao que o leitor (e analista político-econômico) André Araújo contrapôs: "Basta não comprar nada deles."
Mas a ponderação - "Nem sobre livros, ou ao menos não sozinha: há outras grandes livrarias digitais que tornaram difícil a sobrevivência das pequenas (mas que têm um catálogo que as pequenas não têm...). Fora disso não vejo em que a Amazon seja dominante, a não ser, talvez, sobre o mercado de leitores de livros digitais." -, formulada pela leitora 'Anarquista Lúcida', foi mais precisa.
E assim segue a Pátria Amada...
E assim segue a Pátria Amada...
Nenhum comentário:
Postar um comentário