segunda-feira, 15 de abril de 2013

VENEZUELA: DESAFIOS EM SÉRIE


Dario Castillejos.

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"Nicolás Maduro (Partido Socialista Unido da Venezuela-PSUV), eleito ontem presidente com 50.66% dos votos, poderá enfrentar um governo que será extremamente exigido e sofrerá pressões de modo singular na história democrática venezuelana. Duas são as vertentes: o próprio eleitorado chavista e a oposição fortalecida.

Este último tem a seu favor certo acréscimo de credibilidade por ter perdido com margem de 1,5% dos votos – Henrique Capriles (Mesa de Unidade Democrática-MUD) somou 49.07%, sendo que em outubro de 2012, chegou a 44.97% dos votos contra Chávez. Além de a oposição enfrentar um sucessor que não foi preparado, com identidade e liderança a serem construídas durante o mandato, problema advindo das características de governança personalista e centralista de Chávez. (...)." (Para continuar do texto de Maíra Vasconcelos, clique aqui).

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A surpresa, para quem estava inteirado das pesquisas divulgadas, foi a estreiteza da margem percentual a que se chegou. Na outra ponta, o que eventualmente espantou os que acompanham 'por cima' a situação venezuelana (de caos total, segundo relatos globalmente catedráticos), foi a vitória de Maduro em processo eleitoral ágil e fiscalizado por dezenas de instâncias locais e mundiais .

De qualquer modo, é certo que os desafios que a Venezuela terá de encarar serão cada vez maiores.

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(Segundo o CNE Conselho Nacional Eleitoral, a diferença não foi de 1,5%, mas de 1,77%: Maduro obteve 50,75% dos votos; Capriles, 48,98%).

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