Antes da crise financeira mundial de 2008/9, o Brasil já pusera em prática duas providências positivas: ampliação das parcerias comerciais mundo afora (as constantes viagens de Lula, em comitivas de 200 empresários, por aí) e expansão dos programas sociais, com ênfase para o salário mínimo (elevação real) e o bolsa família - mais o PRONAF, programa de fortalecimento da agricultura familiar, com suas diversas vertentes.
Instalada a crise mundial, o Brasil seguiu contra a corrente (dos demais paises e, internamente, de empresas do setor privado): reduziu o compulsório dos bancos, ampliou o crédito via bancos estatais, procedeu à desoneração fiscal (linha branca, indústria automobilística, material de construção etc) e deu normal prosseguimento aos investimentos (PAC).
As novas parcerias comerciais atenuaram os reflexos da crise no comércio exterior; as demais medidas fortaleceram o mercado interno e deram ensejo ao surgimento de novos mercados e consequente expansão do consumo.
Agora, o Brasil colhe os frutos do acerto:
AVANÇO DO PIB EM 2010:
.Brasil....7,5%, só superado pelos da China (10,3%) e Índia (8,6%)
.Mundo..5,0%
Seguir contra a corrente foi o principal mérito do Brasil. Convém lembrar, nada obstante, que remanescem vários Everestes a serem escalados.
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