quinta-feira, 29 de maio de 2025

PADRE FÁBIO DE MELO GANHA DINHEIRO COM AS MULHERES QUE DESQUALIFICA

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"Se antes explorar sob argumentos bíblicos só era possível através do dízimo, agora dá pra virar febre nas redes sociais e lesar otário sem sair de casa."


Por Nathalí Macedo  -   (No DCM
    
Um padre bonitinho, engraçadinho e famosinho na internet (isso mesmo, tudo no diminutivo, e sim, estou falando do Fábio de Melo): parecia inofensivo quando surgiu, e agora o Instagram está lotado de padres e pastores que ganham rios de dinheiro em nome de Deus.

Se antes explorar sob argumentos bíblicos só era possível através do dízimo, agora dá pra virar febre nas redes sociais e lesar otário sem sair de casa.

E não é só o nome de Deus que eles usam pra ficarem ricos exatamente como Jesus condenava: eles se aproveitam a olhos vistos da odiosa carência das mulheres que os veneram, fazem charme, se colocam no pedestal dos galãs de batina e as imbecis caem como patas.

Enquanto elas babam na frente de uma tela de celular por um homem que é no máximo bonitinho, ele fatura: segundo o SBT TV, o salário do clérigo é de inacreditáveis 120 mil reais, fora os cachês que ganha na Globo, cujos valores nunca foram revelados.

Se antes explorar sob argumentos bíblicos só era possível através do dízimo, agora dá pra virar febre nas redes sociais e lesar otário sem sair de casa.

E tem piores: o tal padre sertanejo Alessandro Campos cobra 135 mil por cada apresentação.

Culpa deles? Culpa da igreja?

Não, culpa de quem dá Ibope, de quem os venera e despeja likes sobre suas publicações de gosto duvidoso.

E o padre influencer – uma desgraça que só é mesmo possível no Brasil – já aprendeu a se comportar como a odiosa elite da qual sem dúvidas faz parte: tirou o emprego de um trabalhador por causa de dois potes de doce de leite.

O gerente de uma loja se recusou a vender os doces pelo valor exibido na vitrine e ele usou a fama que tem na internet pra expor o cara, que, por conta da repercussão, acabou demitido.

Ele não levou as coisas tão ao pé da letra quando disse que “o feminismo tinha que ser menos raivoso e mais inteligente” em uma de suas palestras caríssimas e quase foi açoitado por feministas tão “raivosas” quanto precisam ser.

Raivoso, seu padre, é dizer publicamente, em um país que odeia mulheres, que o feminismo tem a ver com raiva – uma emoção – e não com injustiças estruturais que precisam ser enfrentadas com assertividade.

Apesar disso, ele continua se dando tão bem nas redes sociais que até considera largar a batina pra assumir de uma vez a skin de influencer.

Se a intenção era só ser desnecessário, ganancioso e prejudicial a toda a sociedade, não precisava virar influencer – bastava ser padre.  - (Aqui).

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Deplorável.

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