sábado, 22 de outubro de 2016

RADIAÇÃO, VILÃ CÓSMICA


Loucos no espaço

Por Carlos Orsi

A radiação cósmica a que astronautas estarão expostos, quando se aventurarem para além da proteção oferecida pelo campo magnético da Terra, tem o potencial de danificar o cérebro, causando efeitos como perda de memória, aumento da ansiedade e redução da “extinção de medo”, a capacidade do cérebro de suprimir reações negativas associadas a experiências desagradáveis – por exemplo, permitindo que vítimas de queimaduras voltem a se aproximar de uma chama. O alerta vem de experimentos com roedores, publicados no periódico Scientific Reports, do grupo Nature.

Os animais foram submetidos à irradiação de partículas carregadas – núcleos de oxigênio e titânio – e avaliados depois de três e seis meses. Mesmo ao final do período, os pesquisadores ainda encontraram alterações físicas no cérebro dos animais, bem como os déficits de memória e comportamento.

“A missão a Marte resultará em uma inevitável exposição à radiação cósmica”, escrevem os autores do artigo, de instituições dos Estados Unidos. “Particularmente preocupante é o potencial da exposição à radiação cósmica comprometer a tomada de decisões cruciais durante a operação normal ou em emergências no espaço profundo”. (Fonte: AQUI).


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Esta nota é uma das muitas expostas na coluna 'Telescópio', do Jornal da Unicamp - AQUI -, de que Carlos Orsi é titular.

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