quinta-feira, 19 de maio de 2016

UMA INDAGAÇÃO IMPERTINENTE


Indagação desprovida de lógica, mas que não deixa de despertar, mesmo que remotamente, certa dúvida adicional nesse emaranhado surrealístico em que se converteu o País:

."Considerando que o senador cassado Delcídio do Amaral exerceu no governo FHC, em 2000 e 2001, o cargo de diretor de Gás e Energia da Petrobras, quando trabalhou com os notórios Paulo Roberto Costa e Nestor Cerveró, conforme se vê AQUI, não poderia ele - preocupado ante a possibilidade de que Cerveró revelasse em delação premiada (delação que, segundo a imprensa, estava prestes a sair) graves maracutaias perpetradas em sociedade com ele, Delcídio -, ter armado o esquema que, desmascarado, o ex-senador, como se viu, tratou de jogar no colo de Lula, saída que, sabia Delcídio, seria simpaticamente recebida?"

(Nota: Cerveró, antes mesmo da anunciada delação, já havia dado conta do recebimento, naqueles anos, de propina no monumental valor de US$ 100 milhões - isso mesmo: cem milhões de dólares! -, segundo relatou o G1, aqui. O perigo, pois, era real e iminente...).

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