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Em entrevista, o ex-juiz suspeito e atual senador demonstrou desprezo pela atuação da diplomacia brasileira
O ex-juiz suspeito e atual senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) defendeu que as mortes de palestinos em Gaza são "danos colaterais" causados pelos ataques israelenses a alvos militares. Em uma entrevista concedida à Rádio Cultura de Foz do Iguaçu, no Paraná, Moro expressou pesar pelas mortes de civis na Faixa de Gaza, mas ressaltou que, geralmente, tais tragédias são resultantes de danos indiretos durante ataques a objetivos militares. "Cada morte de civil na faixa de Gaza tem que ser lamentada. Agora veja, isso normalmente é resultado de danos colaterais de ataque a alvos militares. Pelo menos é isso que se vê", disse Moro.
De acordo com informações do Ministério de Saúde palestino, os ataques de Israel a Gaza resultaram na morte de quatro mil palestinos, dos quais 1.661 eram crianças, além de deixar 13.162 pessoas feridas. As operações israelenses incluíram ataques a um hospital, que ceifaram a vida de 472 palestinos, bem como a uma igreja ortodoxa, resultando na morte de 18 pessoas. Também houve ataques a campos de refugiados em Gaza e na Cisjordânia.
Na entrevista, Sérgio Moro demonstrou desprezo pela atuação da diplomacia brasileira, que construiu uma proposta de resolução de cessar-fogo humanitário em Gaza e recebeu 12 votos favoráveis no Conselho de Segurança da ONU. Para o ex-juiz suspeito, o Brasil "não é um protagonista" de grande influência no Oriente Médio e, portanto, não deveria "se intrometer" nos conflitos dessa região. "O fato de o Brasil estar na presidência do Conselho de Segurança da ONU, é uma presidência rotativa, já esteve 11 vezes anteriores, não nos transforma em uma potência momentânea. No fundo, quem tem ali condições da melhor forma de conduzir a construção da paz são os países árabes e Israel e as grandes potências, que têm uma presença na região como os EUA, Egito, Jordânia", completou o senador. Assista à declaração de Sérgio Moro: (Clique Aqui).
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Até o momento, o post suscitou 45 comentários indignados contra o entrevistado. São impropérios de toda ordem. Mas, pessoal, é imperioso que sigamos a máxima
que Fernando Sabino usou para dar título a um de seus livros de crônicas: DEIXA O ALFREDO FALAR!
Moro não passa de um desorientado em busca de notoriedade junto ás autoridades, notadamente as de Curitiba e arredores incumbidas de julgá-lo.
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