sexta-feira, 27 de outubro de 2023

COMUNICACÃO É INTERROMPIDA EM GAZA E ITAMARATY PERDE CONTATO COM BRASILEIROS


Diplomatas veem esse sinal como um indicativo de uma ofensiva militar iminente


No 247:
Em um gesto que amplia as preocupações de uma escalada militar, a comunicação foi abruptamente cortada na Faixa de Gaza, suscitando temores de uma iminente ofensiva militar de maior magnitude na região por parte do Exército israelense. (...).

Segundo a coluna do jornalista Jamil Chade, do UOL, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil confirmou o corte das comunicações e que está sem contato com brasileiros que tentam deixar a região. >>> Israel faz o mais pesado bombardeio a Gaza enquanto ONU discute o conflito no Oriente Médio 

De acordo com a reportagem, a interrupção foi anunciada aos palestinos pela rede de telefonia local, Jawal, em uma mensagem que declarava: "Lamentamos anunciar a interrupção completa de todas as comunicações e serviços de Internet com a Faixa de Gaza devido à agressão em andamento. Os intensos bombardeios da última hora destruíram as últimas rotas internacionais que ligavam Gaza ao mundo exterior, além das rotas anteriormente destruídas durante a agressão, o que levou à interrupção de todos os serviços das empresas de telecomunicações da amada Faixa de Gaza". >>> Lula diz ser 'insanidade' de Netanyahu querer acabar com Faixa de Gaza: 'esquece que lá tem mulheres e crianças'.

O corte das comunicações e o risco de uma ofensiva israelense de grandes proporções coincide com um apelo desesperado da ONU à comunidade internacional. O secretário-geral da ONU, António Guterres, declarou em uma mensagem urgente que "o sistema humanitário em Gaza está enfrentando um colapso total com consequências inimagináveis para mais de 2 milhões de civis".  -  (Aqui).

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Enquanto isso, analistas da CNN reprovam Lula por este haver tecido críticas contundentes a Netanyahu, por falta de um mínimo de solidariedade aos palestinos e outros que agonizam na faixa de Gaza. Mais adiante, porém, os analistas se veem compelidos a elogiar a proposta de Resolução que só não prosperou por recusa monocrática dos EUA, jornada, aliás, comandada por Mauro Vieira, chanceler do Brasil, designado pelo próprio presidente da República como coordenador do trabalhos.

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