.
Em entrevista, governador afirmou que os estados do Sul e Sudeste arrecadam muito mais à União do que recebem de volta e reclamou da união e representatividade do Norte e Nordeste
Em entrevista publicada no Estadão nesse sábado (5), o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), promoveu um discurso de viés separatista ao pregar a união dos estados do Sul e Sudeste contra o Nordeste em disputas políticas.
Zema defendeu a atuação do Consórcio Sul-Sudeste (Cossud), atualmente presidido pelo governador Ratinho Júnior, do Paraná, e afirmou que o objetivo do grupo é conquistar o "protagonismo político", que, em sua visão, tais estados nunca tiveram: "temos 256 deputados – metade da Câmara – 70% da economia e 56% da população do País. Não é pouco, nê? Já decidimos que, além do protagonismo econômico que temos, nós queremos - que é o que nunca tivemos - o protagonismo político”.
O governador mineiro reclamou, principalmente, da união e representatividade de estados do Norte e Nordeste, "muito menores em termos de economia e população" - segundo ele, e afirmou que os estados do Sul e Sudeste arrecadam muito mais à União do que recebem de volta. "Se não você vai cair naquela história, do produtor rural que começa só a dar um tratamento bom para as vaquinhas que produzem pouco e deixa de lado as que estão produzindo muito. Daqui a pouco as que produzem muito vão começar a reclamar o mesmo tratamento", declarou.
Além disso, Zema elogiou o governo de Jair Bolsonaro (PL), ao qual deu "nota 8". Para ele, o grande legado de Bolsonaro foi ter organizado a direita, algo de "fundamental importância", na visão do mineiro. Ele entende que o campo direitista precisa se unir para as eleições de 2026 e chama a esquerda de "adversários": "se for para lançar dois, três nomes (em 2026), aí é para dar de mão beijada a reeleição ao adversário”. - (Aqui).
................
E eis que segue, célere e altaneiro, pelas trilhas do ridículo, o estulto Zema. No mais, não percamos tempo com excrescências.
Nenhum comentário:
Postar um comentário