segunda-feira, 24 de julho de 2023

ÉLCIO QUEIROZ CONTA QUE MARIELLE ERA MONITORADA HÁ TEMPOS, DETALHA NOITE DO CRIME E IMPLICA QUARTO ENVOLVIDO

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Em busca do(s) mandantes(s) do assassinato de Marielle e Anderson

                          (Marielle Franco, Lessa e Queiroz)

No 247:
Na 
delação que culminou na prisão do ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, o Suel, Élcio Queiroz, acusado de dirigir o carro do qual partiram os disparos que mataram Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, também revelou a participação de Edmilson Barbosa dos Santos, o ‘Orelha’. 

No dia seguinte ao crime, segundo relato do delator, ele e Ronnie Lessa se encontraram com Maxwell no bairro do Méier para se livrar do veículo usado no crime. "Eles checaram o carro antes e encontraram cápsulas restantes, resquícios do crime, que foram descartadas. Depois, Maxwell adulterou o veículo com outra placa e seguiu com o veículo até Rocha Miranda, onde seria descartado por uma quarta pessoa identificada como Edmilson Barbosa dos Santos, conhecido como 'Orelha'", de acordo com o g1, que obteve acesso ao documento que mostra o que disse Élcio à polícia. >>> 'Ronnie, Élcio e Maxwell participam de um conjunto. Há mais pessoas envolvidas', diz Dino

Élcio também contou que Ronnie Lessa, acusado de efetuar os disparos contra a vereadora, "teria contado a ele que há tempos estava na missão de matar Marielle Franco. Para isso, eles acompanhavam a vereadora em sua rotina, em busca de um momento oportuno para o crime. A polícia identificou que mais de um mês antes do assassinato, entre 1 e 2 de fevereiro de 2018, o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, preso na operação nesta segunda-feira (24), e Ronnie foram vistos juntos no mesmo carro usado no crime".

No dia do assassinato, eles sabiam que Marielle estava em um evento na Lapa e consideram aquele um momento oportuno para a execução. "Ronnie e Élcio perseguiram o carro de Marielle, que era dirigido por Anderson. Ronnie estava no banco de trás do carro, de onde faria os disparos. Eles seguiram o carro esperando uma oportunidade para fazer os disparos e fugir. Élcio disse que Ronnie estava no banco de trás, aguardando para fazer os disparos. Por volta das 21h30, Anderson, que dirigia, diminuiu a velocidade para que o veículo manobrasse para entrar na rua João Paulo I, momento em que Ronnie fez os disparos", relata a reportagem, com base no que disse Élcio. >>> 'Suel', preso pela PF nesta segunda, participou do planejamento do assassinato de Marielle

Após o crime, a dupla fugiu para a casa da mãe de Roni Lessa, no Meier. "De lá, seguiram em um táxi para a Barra da Tijuca. A polícia confirmou que o irmão de Lessa foi quem fez o pedido na cooperativa de táxi, por volta das 21h48 – cerca de 18 minutos depois do crime. No endereço na Barra, eles encontraram com Maxwell com quem conversaram sobre o crime ao longo da madrugada. Àquela altura, o caso já havia sido publicado na imprensa, que repercutiu a morte e as investigações da polícia".  -  (Aqui).

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Analista arguto observa: Já notaram? Permitem chegar até a borda do precipício, quero dizer, até o final da dinâmica da execução da vereadora e seu motorista. Daí para a frente, quero dizer, daí até o(s) mandante(s), nada. Quousque tandem? Elementar: atos preparatórios dissecados. Tudo confirmado pela PF. Fim de papo. Não se fala mais nada sobre o passado, por inútil, desnecessário. Agora é a nova etapa. O próximo passo é o que realmente interessa: o(s) mandante(s) do assassinato de Marielle e Anderson! 

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