quarta-feira, 10 de maio de 2023

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL É MIL VEZES SUPERIOR À DO SER HUNANO, DIZ PADRINHO DA TECNOLOGIA

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Em perspectiva: educação, por exemplo: altamente preocupante. Bem mais do que já era. Sociologia: relações humanas em geral: a ver (a propósito, a IA jamais viria com esse "a ver").

                    (O cientista Geoffrey Hinton)

No DCM:
Modelos de inteligência artificial (IA) como o ChatGPT têm conhecimento básico sobre qualquer assunto e, por este motivo, são 1.000 vezes mais inteligentes do que o ser humano médio. É o que diz o cientista da computação Geoffrey Hinton, conhecido como “padrinho da IA”, que pediu para sair do Google no dia 1º de maio.

Segundo Hinton, esses modelos podem superar a inteligência humana coletiva nos próximos anos. Ele discutiu o tema, na última terça-feira (2), no evento EmTech Digital, organizado pela revista MIT Technology Review. “O risco da IA assumir o controle da sociedade é real”, afirmou.

Esse argumento está alinhado com a carta em prol da paralisação do desenvolvimento de inteligência artificial assinada por intelectuais e pessoas influentes da tecnologia, como o escritor Yuval Harari e o cofundador da Apple Steve Wozniak.

Ele afirma ter deixado o Google por querer mais liberdade para falar sobre as suas preocupações com os riscos da IA.


Em artigo que escreveu para o New York Times, o padrinho da IA diz que um avião com 10% de chance de cair jamais decolaria. Para ele, as chances da humanidade perder o controle sobre essa nova forma de inteligência fica na casa dos 40%.

Hinton desenvolveu nos anos 1980 o algoritmo por trás das atuais redes neurais, o backpropagation (propagação reversa, em inglês). Esse algoritmo permite que as máquinas aprendam a partir de exemplos, no que é chamado de treinamento.

Ele tentou simular o funcionamento dos neurônios e ligações do cérebro humano para elaborar a técnica. Hoje, avalia que o cérebro humano não funciona com propagação reversa.

“O algoritmo que criamos nos anos 1980 é mais eficiente do que o cérebro. Os atuais grandes modelos de linguagem conseguem saber mais do que uma pessoa, com muito menos ligações”, disse.  -  (Aqui).

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