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O jornal norte-americano também citou crimes de Jair Bolsonaro na pandemia
Um dos principais jornais do mundo, o The New York Times (EUA) repercutiu a operação da Polícia Federal contra Jair Bolsonaro (PL) e publicou uma matéria com o título "Polícia do Brasil invade casa de Bolsonaro em caso de cartões de vacina falsos".
De acordo com a reportagem, "os cartões de vacina falsificados podem ter permitido que Bolsonaro e seus assessores contornassem as restrições de viagem aos Estados Unidos impostas no auge da pandemia de coronavírus, disseram os investigadores".
"Durante seu tempo como presidente de direita do Brasil, Bolsonaro, um crítico ferrenho das vacinas contra a Covid, sempre se esquivou de perguntas sobre se ele foi vacinado contra o vírus. Sua situação de vacinação se tornou uma polêmica tão grande que, em 2021, o Congresso colocou um selo de sigilo de um século nos registros de vacinação de Bolsonaro", destacou a matéria.
A publicação do NYT reforçou que o político do PL "foi duramente criticado por atrasar a compra de vacinas contra a Covid e por frequentemente espalhar desinformação sobre elas". "Uma investigação do Congresso brasileiro concluiu que Bolsonaro deveria ser acusado de “crimes contra a humanidade” por lidar com a pandemia, que matou 700.000 pessoas no Brasil. Os promotores não prosseguiram com essas acusações", continuou o jornal norte-americano.
A reportagem também citou a versão de Bolsonaro. "Após a batida em sua casa, o normalmente impetuoso Sr. Bolsonaro parecia solene enquanto falava em um programa de televisão de direita. 'Durante minhas visitas aos EUA, em nenhum momento foi necessário um cartão de vacinação', disse ele. 'Portanto, não houve fraude da minha parte'. Às vezes, ele parecia chorar durante a entrevista", acrescentou.
O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes determinou um prazo de cinco dias para que a Polícia Federal colha depoimento dos profissionais de saúde responsáveis por terem vacinado o Jair Bolsonaro contra covid-19. - (Aqui).
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A apuração do caso, quero dizer, a apuração dos casos está longe de terminar. Na tarde desta quinta-feira, a CGU (Controladoria Geral da União) começou a fazer um "encontro de fatos/dados", juntando elementos colhidos no estado do Rio aos já sob investigação - em Brasília - incluindo o discurso de Ailton, o "número 01 do Jair no Rio", sobre golpe de estado. A propósito, o senhor Anderson Torres, ex-ministro da Justiça, corre o risco de ser 'atropelado' pela delação de outrem sobre golpe contra o estado de Direito.
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