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Nos dias que correm, que palavra eleger para definir o que está a prevalecer no cenário midiático brasileiro?
O analista político Rui Costa Pimenta opina no sentido de que o Projeto de Lei 2630 configura "armadilha" e afirmou que o PT está sendo usado para "validar a censura". Para ele, "esse projeto pode afetar muito a mídia de esquerda" ... "pode blindar as fake news" ... e favorecerá uma realidade de patrulhamento nas redes sociais.
O competente Joaquim de Carvalho sustenta que a Globo será a grande beneficiária da nova circunstância a vigorar no país, no que é acompanhado por Ângela Carrato, professora da UFMG e conselheira da ABI, e por aí segue a corrente contrária à aprovação do PL 2630.
Mas, nos dias que correm, que palavra eleger para definir o que está a prevalecer no cenário midiático brasileiro senão a barbárie? (Veja-se, a propósito, o "argumento" utilizado por um determinado desembargador para mandar voltar ao ar o tal Telegram, canal extremista que afrontou o Ministério da Justiça ao recusar oferecer os nomes de seus colaboradores nazistas pregadores de atentados contra crianças).
Que seja aprovado o PL 2630. Aprovado, teremos um Norte, mesmo que oscilante - mas uma coisa é lutar pela correção de oscilações, outra é tatear no escuro do caos, como hoje se constata.
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