sábado, 29 de abril de 2023

EM LIVRO DE MEMÓRIAS, EMÍLIO ODEBRECHT RELATA TORTURA PSICOLÓGICA DE MORO E BLITZ DA LAVA JATO NAS CELAS. PARA FORÇAR DELAÇÕES

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Em 'Uma guerra contra o Brasil', Emílio também atribui o "apagão" econômico do País à operação Lava Jato 


No 247:
No livro de memórias 'Uma guerra contra o Brasil, como a Lava Jato agrediu a soberania nacional, enfraqueceu a indústria pesada brasileira e tentou destruir o grupo Odebrecht', o empresário Emílio Odebrecht relata os abusos praticados pela operação Lava Jato, como violações de direitos humanos para forçar delações e fabricar provas contra adversários políticos.

Ele conta que a força-tarefa incentivava blitz nas celas dos executivos da construtora Odebrecht na Polícia Federal em Curitiba, durante a madrugada, para humilhar, forçar depoimentos e manter o fluxo de operações.

O ex-juiz Sergio Moro, que liderava a operação, foi declarado suspeito pelo STF, enquanto seu comparsa, o ex-procurador Deltan Dallagnol, foi condenado a indenizar o presidente Lula por seu PowerPoint mentiroso.

No livro, Emílio conta ainda como Moro promovia "tortura psicológica" e assinava sentenças em minutos para casos de milhares de páginas.

Emílio também é franco ao tratar de erros cometidos pela gestão da Odebrecht.

“O que existiu foi um sistema de geração de recursos não contabilizados, o popular ‘caixa 2′”, escreveu. “Não sejamos hipócritas: desde a invenção do capitalismo , é comum empresa média ou grande manter pelo menos 1% de seu faturamento alocado. Não é certo, mas assim é, e serve para atender contingências inesperadas". 

Ele relatou que o "caixa 2" era usado para pagamentos em espécie a fornecedores, especialmente em zonas de conflito e não convencionais, como resgate de sequestros em países de alto risco (foram 11 em três décadas). As contribuições para campanhas políticas também saíam desse caixa. 

“Em algum momento serviu para ‘compra’ de finalidades, quando absolutamente inevitável? É provável que sim, mas o encaminhamento de todos os inquéritos relacionados ao tal ‘departamento de propinas’ para a Justiça eleitoral é a comprovação definitiva de que os ilícitos penais que a força-tarefa anunciou ter descoberto simplesmente não existiram”, disse. (Com informações de O Estado de S. Paulo).  -  (Aqui).

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O mais recente entre os 23 comentários suscitados:

''A LAVA JATO transformou-se num caldeirão fervente de interesses políticos, de perseguição implacável ao inimigo ideológico e isto não tem nada a ver com Justiça. Sérgio MORO, o OUTRORA Capo di Tutti Capi da Organização Criminosa denominada Lava Jato e seu braço direito, o obediente delinquente Deltan Dallagnol, conseguiram um feito inédito, destruíram definitivamente A POUCA CREDIBILIDADE que ainda havia no nosso Sistema de Justiça. Foram eficientíssimos, não deixaram pedra sobre pedra e trouxeram à tona o que existe de mais reacionário dentro do MP. MORO agiu como um CRIMINOSO TOGADO que como Agente de Estado, cometeu todo tipo de barbaridade contra o Estado Democrático de Direito de todos nós cidadãos, contra a soberania nacional e contra a Constituição. Ele tem que ser responsabilizado pelas barbaridades que cometeu deliberada e criminosamente e PUNIDO SEVERAMENTE COM MUITOS ANOS DE CADEIA." - (Do leitor Belmiro Machado Filho). 

O assunto realmente desperta comentários os mais diversos, especialmente entre aqueles que o acompanharam com assiduidade. Para o titular deste Blog, que esmiuçou diligências, reclamações e decisões proferidas, o ministro Fachin, do Supremo, é, ao fim e ao cabo, o artífice da 'preservação' do caráter de Moro e Dallagnol, tendo em vista despacho de sua lavra acatando, com atraso quilométrico, reclamação em face da inobservância do princípio do juiz natural, o que na prática determinou o fim na Operação Lava Jato nas-mãos-de-Moro, acarretando 'n' 'lacunas' (sobre as quais nos pronunciaremos em um outro post).

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