sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
EMPREGOS FORMAIS: EXPECTATIVAS
Trecho da análise de Alexandre Porto:
Ao contrário do início do governo Lula, em 2003, quando o mercado de trabalho se encontrava desaquecido, Dilma assume no dia 1º de janeiro com o Brasil batendo recordes na geração de empregos formais, aumento da massa salarial, da demanda e estímulo para investimentos privados. É um círculo virtuoso que precisa ser mantido e ampliado, mesmo que com cautela para não alimentar o imposto inflacionário, que corrói a renda justamente dos menos favorecidos. É preciso estimular investimentos para que o país possa se desenvolver com estabilidade, distribuindo riquezas e não as concentrando nas mãos de poucos.
Dificilmente o governo Dilma repetirá o número de vagas criadas pelo governo Lula, já que em vários setores e em algumas regiões já chegamos àquilo que muitos economistas chamam de pleno emprego. A tarefa de toda a sociedade agora é qualificar nossa mão de obra, abrindo espaço para melhores salários e maior produtividade. São desafios gigantescos para um país por tanto tempo adormecido, mas que encontra agora terra adubada esperando pela colheita.
(...)
Com o mundo ainda desaquecido, o câmbio passa a ser a maior preocupação e o maior desafio. As bases de sustentação estão sólidas e o país se mostrou duro na queda na crise de 2008. Resta avançar sem voluntarismos, mas com persistência. Se depender da força do mercado interno, 2011 começa com bastante otimismo.
http://www.aleporto.com.br/
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