"Governadores do Nordeste vão pedir ao presidente dos Estados Unidos Joe Biden, a liberação para o Brasil de 10 milhões de doses de vacinas que estão estocadas no país norte-americano.
Os gestores querem também, em outra frente, convencer a OMS (Organização Mundial da Saúde) a antecipar o envio de doses já previstas para o Brasil do consórcio Covaxin.
Os governadores do Nordeste receberam a informação de que um lote de 10 milhões de vacinas de Oxford/AstraZeneca está estocado nos EUA, ainda sem data para ser aplicado, informa a Jornalista Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo.
As doses estocadas não estariam sendo ainda aplicadas porque os EUA ainda não teriam treinado profissionais para aplicar especificamente a vacina de Oxford.
Os governadores do Nordeste pretendem também convencer a OMS (Organização Mundial da Saúde) a antecipar o envio de doses já previstas para o Brasil de vacinas do consórcio Covaxin."
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É provável que inspirados conselheiros planaltinos estejam tranquilizando seus superiores, afirmando que o Brasil agiu com habilidade ao promover a 'gestão compartilhada da pandemia' e que em função disso as responsabilidades estão 'diluídas', preservando a imagem do governo central. A ver.
Permitimo-nos dizer que a negligência governamental jamais será apagada. A má vontade foi e tem sido flagrante, o tempo perdido (especialmente as oportunidades desperdiçadas no 2º semestre de 2020) foi fatal - razão pela qual estamos a ver o quadro reinante, com a campanha de vacinação emperrada, carência brutal de vacinas e lideranças tendo de se humilhar perante autoridades de outros países em busca de ajuda.
No plano político a covid-19 segue realizando proezas, como se viu na Metrópole na recente disputa eleitoral: antes da pandemia, a reeleição de Trump soava inabalável; o comportamento desdenhoso e irresponsável do mandatário ante o vírus se encarregou de dar-lhe um basta.
Por fim, louvamos as iniciativas levadas a efeito pelos governadores do Nordeste. Louvamos também o Congresso Nacional pelos apelos (fornecimento de vacinas) dirigidos ao embaixador da China.
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