terça-feira, 9 de julho de 2013
CÂMARA ESMAGA O PLEBISCITO JÁ
A Câmara Federal enterrou há pouco a alternativa de plebiscito balizador de reforma política com validade já a partir das eleições de 2014. Os quase 70% de aprovação popular à medida foram solenemente ignorados.
Desde o início das discussões, foi notória a má vontade do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, relativamente ao assunto. Teve um mérito: não disfarçou, não escamoteou.
Agora, se tudo ficar por isso mesmo, virão as 'compensações', pra amaciar o clima: mexe aqui, altera acolá, e vida que segue. Sem a iniciativa de Dilma Rousseff (de sugerir o plebiscito prévio - proposta em que persiste a despeito do 'não' da Câmara) nem sequer as tais 'compensações' seriam alcançadas...
Perguntinha final: caso tivesse havido empenho do presidente da Câmara e ele tivesse resolvido levar a matéria a plenário, para deliberação (sim ou não à realização do plebiscito prévio) mediante votação aberta, qual teria sido o desfecho?
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