terça-feira, 28 de maio de 2013

A COCEIRA DOS RENTISTAS


Subida de juros põe Brasil na contramão do mundo

O Brasil está na contramão do mundo se persistir, na próxima reunião do Copom, marcada para (amanhã), 29, no aumento da taxa de juros. Na última reunião, quebrando uma série de reduções, o BC resolveu elevar a Selic em 0,25 ponto percentual. Esse movimento, no entanto, foi único no mundo, com todos os países emergentes, sem exceção, baixando suas taxas.

A Índia baixou sua taxa básica de juros em 0,75 pontos, mas Colômbia, Hungria e Turquia foram mais fundo, cortando um ponto inteiro. A Polônia foi mais além, promovendo redução de 1,25 ponto. Entre eles, o México derrubou em meio ponto os juros básicos do país. O próprio Banco Central europeu, em seu último encontro, reduziu em 0,25 sua taxa referencial.

No Brasil, em nome de combater a inflação, mesmo que ela esteja dentro da meta, como agora, os chamados tigres dos juros estão se movimentando em torno da reunião do Copom. O ex-presidente do BC, Armínio Fraga, disse que sente "coceiras" com os juros baixos, querendo dizer que só consegue voltar ao normal com taxas mais altas. (...) (Fonte: aqui).

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A inflação de abril foi inferior à de março, significando que as metas poderão ser alcançadas, como, aliás, era (e é) esperado. O que não impede que os rentistas e seus parceiros continuem a investir na elevação da taxa Selic. Sintomaticamente, depois da ascensão e queda do tomate, chegou a vez de se expor longas matérias alardeando sobre o preço do feijão. Não interessa se os índices de inflação estão declinando, o importante é que o preço do feijão subiu! Resta saber se o Copom reincidirá no vacilo. 

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