sexta-feira, 27 de novembro de 2020

DEFEITOS DA VACINA PREFERIDA DE BOLSONARO MOSTRAM QUE O BRASIL NÃO PODE SER REFÉM DE UM ÚNICO LABORATÓRIO, DIZ WELLINGTON DIAS

.O governador do Piauí Wellington Dias (PT-PI), que é também presidente do Consórcio do Nordeste, afirma que o Brasil não pode confiar apenas em uma farmacêutica fabricante da vacina, como quer o governo de Jair Bolsonaro 

No 247 - Líder dos governadores no debate sobre a vacina, Wellington Dias (PT-PI) afirma que as falhas nos testes do AstraZeneca/Oxford reforçam a ideia de que o Brasil não pode se fiar em apenas um fabricante de vacinas.

Dias é o presidente do Consórcio de Governadores do Nordeste. Para ele, o governo federal deve  apostar em todos os imunizantes que forem liberados pela Anvisa. 

No Brasil, a vacina de Oxford será produzida na Fiocruz e tem a preferência do governo federal. "Se a da Pfizer ficar pronta, ou a Coronavac, ou a Sputnik, devem ser implementadas”, diz Wellington Dias, segundo o Painel da Folha de S.Paulo.   

Dias afirma que os gestores ainda estão tentando entender, junto à OMS e à Opas (Organização Pan-Americana da Saúde), qual o prejuízo no cronograma da vacina de Oxford. Foi revelado nesta quinta (26) que houve um erro na dosagem durante os testes, que gerou resultados diversos na eficácia.   

Secretário de Saúde do Espírito Santo, Nésio Fernandes vai no mesmo sentido que o governador e diz que a imunização da população poderá se estender por anos.  -  (Aqui).

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Pertinente o entendimento manifestado por Wellington Dias, não obstante os percalços da vacina de Oxford parecerem perfeitamente contornáveis em curto prazo - mas o que 'parece' já introduz, de fato, um quê de incerteza. 

A propósito, transcrevemos trecho de comentário deste Blog acerca da dessintonia entre o governador Doria e o Governo Federal relativamente a vacinas (Aqui):   

"...Enquanto a politização (e a [geo]politização) da pandemia compromete(m) o Brasil, no exterior o que (também) contamina o ambiente é o interesse comercial, o vil metal (exemplo: americanos da Moderna - preço de sua dose estimado em 35 dólares - botando pressão sobre a vacina da britânica Oxford/AstraZeneca, cuja dose custaria 4 dólares e que acaba de sofrer um - aparentemente simples - incidente de percurso na fase 3). Resumindo: politização, [geo]politização e grana vêm sendo as saúvas do planeta covid-19. (...)."

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