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General Heleno terá que comparecer à sessão como testemunha, mas pode permanecer em silêncio
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Já conhecíamos algumas particularidades sobre o general da reserva Augusto Heleno. Sabíamos do temperamento impulsivo do depoente, que não iria deixar de manifestar-se sobre alguns dos temas trazidos à baila, da 'operação punho de ferro', no Haiti, e até das tratativas para o golpe do 8 de janeiro. Daí a importância de que se reveste o depoimento. Sobre o assunto, selecionamos as seguintes postagens, divulgadas pelo ágil site Brasil 247. Foram inúmeras as recusas do ex-chefe do GSI em manifestar-se sobre alguns assuntos, mas não deu para ele se segurar em outras oportunidades...
O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou o pedido do general da reserva Augusto Heleno para não comparecer à sessão da CPMI do 8 de Janeiro desta terça-feira (26), informação antecipada pelo Jornalista Marcelo Auler no Boa Noite 247 desta segunda-feira (25). O general Heleno terá que comparecer à sessão como testemunha, mas pode permanecer em silêncio “se instado a responder perguntas cujas respostas possam resultar em seu prejuízo ou em sua incriminação”.
"O paciente, na condição de testemunha, tem o dever legal de manifestar-se sobre fatos e acontecimentos relacionados ao objeto da investigação, ficando-lhe assegurado, por outro lado, (i) o direito ao silêncio e a garantia de não autoincriminação se instado a responder perguntas cujas respostas possam resultar em seu prejuízo ou em sua incriminação; e (ii) assistência de advogados durante sua oitiva, podendo comunicar-se com eles, observados os termos regimentais e a condução dos trabalhos pelo Presidente da CPMI", decidiu o ministro Zanin. - (Aqui).
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.REPERCUSSÃO
(JUNTO A LEITORES DO BRASIL 247)
Internautas criticaram o general Augusto Heleno após o ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo Jair Bolsonaro (PL), pedir nesta segunda-feira (25) ao Supremo Tribunal Federal (STF) para não falar na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos Golpistas. A oitiva para ouvir o ex-ministro está agendada para a terça-feira (26).
A palavra "covarde" chegou ao trending topic (tópico em tendência), um dos assuntos mais comentados no Twitter. Um internauta postou: "mas o general Heleno está pedindo agora ao STF para não precisar comparecer à CPMI dos Atos Golpistas? Como pode ser tão COVARDE? É a alta patente das Forças Armadas se borrando de medo, pela CUMPLICIDADE com os CRIMES do Bolsonaro?".
Outra pessoa escreveu: "depois de ter feito críticas ácidas e mentirosas ao STF, Heleno pede justamente aos ministros para não depor à CPMI dos Atos Golpistas. COVARDE!". - (Aqui).
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Heleno se revolta com Eliziane Gama: "é para ficar put*"
Durante depoimento nesta terça-feira (26) à CPMI dos Atos Golpistas, o general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) de Jair Bolsonaro (PL), se revoltou com a relatora, Eliziane Gama (PSD-MA), e até mesmo soltou um palavrão no microfone do auditório onde funciona o colegiado.
“Nunca fui ao acampamento, não compartilhava nada do acampamento. Eles [bolsonaristas] não iam lá para compartilhar comigo posições políticas, nada disso. Eles iam lá para tirar foto, para fazer…”, dizia o ex-ministro sobre os golpistas que estavam acampados em frente ao quartel do Exército em Brasília. A relatora, então, concluiu: “[para fazer] vídeos sobre ataques à democracia brasileira”. “Isso é a senhora que está dizendo”, retrucou Heleno.
Logo na sequência, a relatora perguntou se Heleno acreditava que as eleições foram fraudadas. “Já tem o resultado das eleições, já tem o novo presidente da República. Pô, não posso dizer que foram fraudadas. Foram examinadas…”, disse o ex-ministro. A senadora provocou: “certo, então o senhor mudou de ideia né”. Neste momento, Heleno se voltou para seu advogado e esbravejou: “ela fala as coisas que ela acha que está na minha cabeça. Porra, é para ficar puto né? Puta que o pariu”. - (Aqui).
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Em seguida, iniciaram-se os questionamentos/ponderações de parlamentares ao General. Providências que se estenderão pela tarde - as quais estamos acompanhando e cuja repercussão será conhecida logo mais.
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