terça-feira, 27 de setembro de 2011

MORGAN FREEMAN E O TEA PARTY



Morgan Freeman contra o lado sombrio dos EUA

Ele foi presidente dos Estados Unidos, viveu o líder sul-africano Nelson Mandela, e já encarnou até o papel de Deus. Nos Estados Unidos, Morgan Freeman também é conhecido por suas opiniões políticas. Em entrevista que deve ir ao ar na próxima sexta-feira (30/09) na TV norte-americana, o ator fez duras críticas ao movimento conservador Tea Party. Para Freeman, a ferrenha oposição que o movimento faz ao presidente Barack Obama é baseada no racismo.
Quando perguntado se com Obama no poder a questão do racismo nos EUA melhorou ou piorou, Freeman disse que as coisas pioraram e que o presidente virou um alvo para as agressões da extrema direita.
"A política declarada deles, publicamente, é fazer o que for preciso para fazer com que Obama só tenha um mandato", disse o ator. "O que isso significa? ‘Dane-se o país. Nós vamos fazer tudo o que pudermos para tirar esse negro daqui’”.

Freeman disse compreender a postura de Obama de não reagir ao grupo, mas defendeu que agora o democrata adote uma postura mais agressiva.

Ressaltando novamente o caráter racista do Tea Party, Morgan Freeman afirmou que a ascensão do grupo mostra um ódio racial ainda remanescente nos EUA. “Isso apenas mostra o lado fraco, sombrio e obscuro da América”, disse o vencedor do Oscar de melhor ator coadjuvante em 2005, pelo filme “Menina de Ouro”.

"Nós devemos ser melhores que isso. E nós realmente somos. É, por isso é que todas aquelas pessoas estavam em lágrimas, quando Obama foi eleito presidente."

Freeman apoiou a candidatura de Obama à Presidência, mas se recusou a fazer campanha com ele, dizendo que era um ator, não um político. Ele participou de um show em defesa dos direitos civis na Casa Branca em 2010.
(Fonte: OperaMundi e blog de Luis Nassif.  Foto: Morgan Freeman e Paz Vega, atriz espanhola).
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Com a palavra, quero dizer, com a ação, Obama.

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