Ao manifestar-se sobre o assassinato da juíza Patrícia Acioli, de São Gonçalo (RJ), o presidente do Tribunal de Justiça, Manoel Rebêlo, apressou-se a dizer que ela própria dispensara, em 2007, a escolta de quatro policiais.
Na verdade, o TJ mandara limitar a proteção a um único policial - e sem veículo. A juíza discordou da providência (e, claro, abriu mão do simulacro) e ao longo de quatro anos dirigiu ofícios a seus superiores reiterando o pedido de restabelecimento de sua segurança efetiva.
Os antecessores do atual presidente do TJ, Murta Ribeiro e Luiz Zveiter, 'não se recordam' do episódio, conforme dão conta órgãos de imprensa (a imprensa, aliás, parece pisar em ovos ao se deparar com casos da espécie).
Três juízes vão substituir a juíza na 4ª Vara de São Gonçalo. Eles vão ter carro blindado e segurança 24 horas por dia. O que deixa evidenciada a desídia com que foi tratada a situação da juíza Patrícia Acioli.
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