sexta-feira, 12 de agosto de 2011

MÉRITOS TUPINIQUINS


A imprensa dá conta de que Barack Obama estuda reduzir tributos de pessoas físicas (classe média, fundamentalmente) e jurídicas como forma de estimular o consumo e a geração de empregos.

O caminho deve ser por aí: sem emprego, feito aquela canção levada por Fagner, 'sem o seu trabalho' não há como fazer evoluir o IFN, índice de felicidade nacional.

E o Brasil? Em 2009, o País suportou o tranco justamente por vir focando na geração de emprego via fortalecimento do mercado interno (foi até criada a expressão 'geração de mercados internos', decorrente da expansão dos programas sociais e da elevação real do salário mínimo), diversificação de parcerias comerciais mundo afora, concessão de desonerações fiscais, aumento do crédito estatal e promoção de investimentos (PAC). Foi a primazia do Estado forte, indutor.

Mas a crise financeira mundial iniciada em 2008 não foi debelada. Continua. E o Brasil? Eis o que dizem Adriana Fernandes e Fabio Graner, em matéria publicada na edição de ontem do O Estado de São Paulo:

"O governo brasileiro conta hoje com um cordão de isolamento de pelo menos R$ 1,1 trilhão para proteção da economia contra os efeitos de um agravamento maior da crise internacional. Esse colchão é formando pelo dinheiro que o Tesouro Nacional tem em caixa para rolar a dívida pública, os depósitos compulsórios recolhidos pelo Banco Central e os dólares das reservas internacionais. Essa proteção é quase 40% maior do que o governo tinha às vésperas da crise de 2008. (...)"

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