terça-feira, 22 de março de 2011

A LÍBIA E OS OUTROS


Nos anos setenta/oitenta do século passado, o Apartheid de Botha e DeClerk da África do Sul foi punido com enérgicas sanções impostas pela ONU. Não se cogitou bombardear o país. Deu certo: o regime se esfarelou, Mandela foi libertado e se tornou o primeiro presidente democraticamente eleito.

Na Líbia do parangolérico Kadafi, a ONU, 'para proteger os civis', e a título de assegurar zona de exclusão aérea, lança bombas pretensamente 'cirúrgicas'. Exclusão aérea, até onde sei, diz respeito a espaço aéreo, a 'objetos voadores identificados'; como se explicam as bombas sobre instalações, se não houve 'invasão' aérea por parte do governo líbio?

Enquanto isso, o Bahrein segue seu curso, sob o comando de seu simpático (para EUA e OTAN) ditador, não obstante sucessivas mortes de civis. Já no Iêmen, o supremo (e igualmente simpático) dirigente afirma que só se dispõe a entregar o poder no fim do ano.

Contradições em série.

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