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DA MIDIA:
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, parece ter caído numa armadilha que ele montou: a liberação de documentos do caso Jeffrey Epstein, bilionário acusado de tráfico sexual de adolescentes - que cometeu suicídio na prisão em 2019. Trump prometeu divulgar os arquivos caso retornasse à Casa Branca, não cumpriu a promessa e virou alvo de uma teoria da conspiração dentro da sua base política, a Make America Great Again (MAGA): estaria em uma lista secreta de pessoas que se beneficiavam do esquema de Epstein. Trump parece estar encurralado. O líder americano rejeitou nesta terça-feira, 15, uma nova investigação contra Epstein, definindo o assunto como “chato” e apenas interessante para “pessoas más”. Ele também disse que apoia a publicação de arquivos “confiáveis” para calar o alvoroço causado por seus apoiadores.
Insatisfeitos com as últimas notícias a respeito do caso Epstein, ex-apoiadores do presidente dos EUA, Donald Trump, publicaram nas redes sociais vídeos de bonés vermelhos com o slogan "Make America Great Again" sendo queimados.
Vídeos circulam nas redes, pelo menos, desde a semana passada. Os últimos desdobramentos da investigação sobre os crimes sexuais cometidos pelo empresário Jeffrey Epstein e sobre sua morte na prisão, em 2019, enfureceram os apoiadores do presidente.
No começo deste mês, o Departamento de Justiça dos EUA e o FBI negaram a existência de uma lista de pessoas públicas relacionadas a Epstein. Durante a campanha presidencial, Trump chegou a prometer que divulgaria a suposta lista. As investigações também concluíram que a causa da morte do condenado foi suicídio, enquanto apoiadores de Trump questionam se ele teria sido assassinado.
Pessoas alinhadas a Trump questionam revés, mas ele tenta se afastar do caso. Anteontem, o presidente rebateu críticas ao governo por não divulgar os arquivos relacionados à investigação: "Ele está morto há muito tempo. (...) Eu realmente não entendo qual é o interesse ou a fascinação", disse.
Hoje(Ontem), a promotora Maurene Comey, que atuou no caso, foi demitida pelo governo norte-americano. O motivo do desligamento não foi especificado. Segundo o jornal New York Times, ela estaria sendo usada como bode expiatório, enquanto governo tenta superar o escândalo.
Epstein foi preso pela primeira vez em 2008, quando foi sentenciado a 13 meses de prisão. Na época, os pais de uma menina de 14 anos denunciaram à polícia que o empresário havia abusado sexualmente da garota em sua mansão. Outras possíveis vítimas foram descobertas e foram encontradas fotos de meninas na casa dele.
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Acusado de tráfico sexual, Epstein voltou a ser preso em 2019. Ele foi acusado de traficar dezenas de meninas, de explorá-las e abusá-las sexualmente. Desse caso, o bilionário se declarou inocente e sempre negou as acusações. Após um mês na cadeia, aos 66 anos, ele foi encontrado morto na cela.
Muitas dessas jovens foram aliciadas pela socialite Ghislaine Maxwell, ex-noiva e amiga de Epstein. Ela foi presa em 2020 e sentenciada a passar 20 anos na prisão. - (Folha - Aqui).
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Entreouvido A Milhas
Do Salão Oval
"Apertem o Musk. Tudo partiu dele."
"Acho que tá em Marte."


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