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O trabalho por ela desenvolvido no Piauí resultou na identificação de mais de 1.300 sítios arqueológicos, incluindo pinturas rupestres, vestígios de fogueiras e artefatos que contribuíram para questionar os modelos tradicionais sobre a chegada dos primeiros seres humanos ao continente americano.
Na madrugada desta quarta-feira (4), a arqueóloga franco-brasileira Niède Guidon morreu aos 92 anos, em São Raimundo Nonato, no Piauí. A informação foi confirmada por Marian Rodrigues ("Partiu como um passarinho", disse ela, segundo o Estadão - Aqui), diretora do Parque Nacional da Serra da Capivara. A causa da morte ainda não foi divulgada pela equipe médica.
Niède foi responsável por importantes descobertas no parque, que mudaram a compreensão sobre a presença humana nas Américas. Ela fundou o Museu do Homem Americano e ajudou a transformar a região em um dos sítios arqueológicos mais importantes do mundo. Além de pesquisadora e professora universitária, a estudiosa foi membro titular da Academia Brasileira de Ciências e grande oficial da Ordem Nacional do Mérito Científico.
(O trabalho desenvolvido no Piauí resultou na identificação de mais de 1.300 sítios arqueológicos, incluindo pinturas rupestres, vestígios de fogueiras e artefatos que contribuíram para questionar os modelos tradicionais sobre a chegada dos primeiros seres humanos ao continente americano - conforme se vê Aqui).
Nascida em Jaú (SP), em 1933, Guidon se formou em história pela USP e obteve doutorado em pré-história pela Universidade de Paris. Seu trabalho levou a Unesco a declarar a Serra da Capivara como patrimônio cultural da humanidade. - (DCM - Aqui - e outras fontes).

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