"As mensagens serão destruídas, não tem outra saída. Foi isso o que me disse o ministro e é isso o que tem de ocorrer."
(De João Otávio Noronha, ministro presidente do Superior Tribunal de Justiça, a propósito das mensagens capturadas pela polícia após a prisão de 4 suspeitos de atuarem como hackers, segundo informam Folha e Brasil 247 - Aqui).
"Cabe ao Judiciário decidir isso, e não à Polícia Federal."
(Ministro Marco Aurélio Mello, do STF, segundo as mesmas fontes)
"Sérgio Moro pode destruir - de novo - a evidência que eles têm. Mas ele não pode destruir a evidência que nós temos, nem impedir sua divulgação. É por isso que uma imprensa livre é tão crucial numa democracia."
(Jornalista Glenn Greenwald, titular do site The Intercept Brasil, idem)
Comentário deste Blog:
Com que, então, vive-se essa curiosa situação em que o ministro Sergio Moro, ex-juiz de base da operação Lava Jato, 'pivô' de escandalosas denúncias de parcialidade judicial ora divulgadas pelo The Intercept Brasil, é o dirigente da Polícia incumbida de investigar pormenores atinentes a quatro pessoas presas supostamente envolvidas em golpes cibernéticos que 'resvalam' nas referidas denúncias!
E pensar que lá no início de todo esse escabroso caso o Conselho Federal da OAB recomendara o afastamento do citado senhor das funções que está a exercer...
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ADENDO
."Moro não devia ter lista de hackeados, se ação é sigilosa".
(Ministro do STF, falando à Folha sob a condição de anonimato - AQUI).
."Moro vê a si mesmo como ministro, juiz, advogado, procurador e profeta".
(Folha - Blog do Sakamoto - AQUI).
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