sexta-feira, 30 de outubro de 2015

OBSERVAÇÕES SOBRE UM PROCESSO HETERODOXO


Intimação de filho de Lula, às 23 horas, é prova do "país da meganhagem"

Por Fernando Brito

Tenho afirmado aqui que o Brasil virou o país da “meganhagem”.
A Polícia passou a servir para produzir espetáculos políticos.
A polícia ter ido  ao apartamento de Luis Cláudio Lula da Silva   por volta das 23 horas da terça-feira, logo após ele ter chegado, com a mulher grávida, da festa de aniversário do pai é reveladora dos métodos que se empregam quando, em lugar de apurar, busca-se intimidar e humilhar.
Não é difícil acreditar que, até, os policiais estivessem de “campana” próximos ao Instituto Lula para segui-lo e intimá-lo assim que chegassem em casa.
Trata-se, é bom lembrar, de pessoa que não é acusada de nada, não está indiciada, tem endereço certo – aliás, apontado como suspeito por ter sido cedido por seu padrinho de batismo! 
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E tem mais: o pedido de busca em firma de filho de Lula foi feito por procurador alheio à operação Zelotes, sob a forma de aditivo ao relatório de 164 páginas preparado pela PF, procedimento acatado sem hesitação pela magistrada. De repente, veio-me à mente a figura da jabuticaba, cláusula/item de conteúdo, digamos, 'incidental', estranho ao contexto do documento, que parlamentares costumam ou costumavam inserir em medidas provisórias sob análise do Congresso. Mas, claro, trata-se de mera impressão...
A notícia foi publicada pelo Uol às 19h46 de ontem, 29, conforme se vê AQUI.
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Retificação ao texto acima: "UOL errou: procurador que pediu ação contra filho de Lula integra Zelotes" - aqui.

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