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"Altamente viciante".
Morreu Odete Roitman. Na noite de segunda-feira (6), a icônica personagem, agora interpretada por Débora Bloch, foi assassinada com um tiro certeiro no quarto de hotel de luxo onde morava, com vista para a Praia de Copacabana. O crime, como na versão original de Vale Tudo (1988), ainda não tem autor conhecido e será revelado apenas no último capítulo. A análise é de Danilo Casaletti, repórter de Cultura do jornal O Estado de S. Paulo.
O remake da novela, assinado por Manuela Dias, desperta inevitáveis comparações com a obra clássica escrita por Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères. Na versão original, a morte da vilã — magistralmente interpretada por Beatriz Segall — se tornou um fenômeno cultural. Odete foi assassinada por engano, com um tiro disparado por Leila, movida pelo ciúme e pela suspeita de traição do marido. A cena, dirigida por Dennis Carvalho, entrou para a história como uma das mais impactantes da televisão brasileira.
Na releitura de Manuela Dias, a vilã ganha contornos diferentes. Viúva, rica e poderosa, Odete exibe o mesmo elitismo e preconceito, mas com nuances mais humanas. “Odete Roitman é altamente viciante”, diz a personagem no capítulo em que morre — uma frase que resume sua força simbólica e o fascínio que exerce sobre o público. (...).
(Para conferir a íntegra, clique Aqui).

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