Prisão mesmo é onde está Braga Netto. Bolsonaro está num spa. Com direito a comemorar o Dia dos Pais.
De que adianta proibir visitas de outros réus e liberar aliados, como Ciro Nogueira e Tarcísio, por exemplo, através dos quais Bolsonaro pode receber e mandar recados para os outros réus? Ninguém sabe o teor das conversas.
Essa prisão domiciliar não é punição, é prêmio. Ele tem direito a todo o conforto, piscina, TV, roupa lavada, vários empregados, salário caindo na conta, comida de primeira e ainda tempo livre para pensar naquilo em que não para de pensar: derrubar Alexandre de Moraes.
Tal como Trump uniu a esquerda em torno de Lula e o fortaleceu, Moraes uniu a direita em torno de Bolsonaro. E o fortaleceu.
Ele estava mais isolado em liberdade do que agora.
Prisão domiciliar deixou Bolsonaro livre para conspirar, não o isolou nem o afastou do cenário político, como era a intenção do castigo. Não é fora de propósito cogitar que a ideia do motim no Congresso foi dele. Mas como ter certeza? Só se surgir um novo delator.
Bolsonaro continua comandando a organização criminosa miliciana diretamente do seu spa.
Era caso de preventiva. Num quartel. Não na sua mansão."
(Do jornalista Alex Solnik, conforme matéria sob o título acima, publicada no Brasil 247 - aqui.
Faltou tão somente informar que Bolsonaro continua se articulando com Fux, se é que procede a informação de Elio Gaspari).

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