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Economista afirma que o ex-presidente Lula precisa dialogar com o público conservador
O economista Paulo Nogueira Batista Júnior afirmou, em entrevista ao jornalista Leonardo Attuch, editor da TV 247, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula não deve ceder às pressões do mercado financeiro, mas precisa dialogar com o eleitorado conservador. "Como é possível que tantos institutos tenham errado tanto? O bolsonarismo é um fenômeno maior e mais perigoso", afirma. O povo brasileiro já vive na barbárie. O slogan 'civilização versus barbárie' não ganha a eleição", acrescenta.
Paulo Nogueira diz que o mercado é parte da barbárie e quer a privatização da Petrobrás e afirma ainda que populismo de direita se enfrenta com populismo de esquerda. "Lula não tem que beijar a cruz do mercado. Ele já beijou. Não contesta a independência do Banco Central e tem Alckmin como vice. O que mais eles querem?", questiona.
Sobre a questão do conservadorismo, ele diz que a 'esquerda identitária é um perigo'. "Lula tem que dizer que é a favor da família, que é cristão. Lula não deve enfrentar a questão dos costumes", afirma. "A imagem do MST hoje é provavelmente muito negativa, em razão da propaganda", acrescenta.
Na entrevista, Paulo Nogueira fez também uma autocrítica. "Nós, intelectuais de esquerda, não temos contato real com o povo. A esquerda abandonou a questão nacional na Europa. Aqui esse fenômeno começa a acontecer. Bolsonaro é um paradoxo: um 'patriota' entreguista", aponta. - (Aqui).
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É por aí, mesmo.
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