sábado, 8 de dezembro de 2018

FATOR MORO, CONFISSÃO FINAL


"O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) deve adiar o julgamento do ex-juiz Sergio Moro, acusado, entre outras coisas, de parcialidade em decisões que tomou como magistrado. O corregedor nacional de Justiça, Humberto Martins, queria decidir se Moro ainda poderia ser julgado pelo CNJ, já que deixou a carreira. Outros integrantes do colegiado questionaram a pressa. De acordo com um deles, não é hora de tirar Moro do alcance do CNJ, arquivando de pronto seus processos. Por outro lado, não há clima para condená-lo. O melhor, portanto, seria deixar os casos em banho-maria. E Moro sob tensão".






(Da colunista Mônica Bergamo, nota intitulada "Julgamento de Moro pelo Conselho Nacional de Justiça divide membros do órgão", publicada na edição desta data do jornal Folha de S Paulo - AQUI.

Após sucessivos adiamentos, os quais se verificaram desde o início da presidência da ministra Cármen Lúcia, em 2016, o CNJ marcou o início do julgamento para o próximo dia 11 de dezembro, ocasião em que decidiria sobre se o ex-juiz, que dias atrás se exonerou, poderia ainda ser julgado em face de ONZE PROCESSOS de reclamações sobre excessos perpetrados ao longo da chamada operação Lava Jato. Convém lembrar que servidores públicos não podem se exonerar ou serem exonerados enquanto pendentes de deliberação processos disciplinares abertos contra eles. Eis que agora, mais uma vez, a indefinição se faz presente. Por longo período, propalou-se que o senhor Moro paira sobre todos, inclusive o Supremo. Pode não ser pertinente, mas dá o que pensar.

Clique AQUI para conferir vídeo em que o comentarista Paulo Andrade Castro apresenta questionamentos interessantes, conquanto óbvios, a exemplo de: 'Se Moro nada fez de irregular, por que os sucessivos adiamentos?').

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