sexta-feira, 16 de novembro de 2018

MORO, EX-JUIZ

(Foto: Google).
Informa-se que o desembargador Thompson Flores, presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), recebeu e assinou nesta data a exoneração do juiz de piso Sergio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba. O juiz singular era responsável pelos processos da Operação Lava Jato em 1º grau. A exoneração se materializará a partir de segunda-feira, 19.
No pedido - aqui -, o virtual ex-juiz apresentou o argumento de que pretende 'organizar a transição e as futuras ações do Ministério da Justiça'. E ponderou: 'Houve quem reclamasse que eu, mesmo em férias, afastado da jurisdição e sem assumir cargo executivo, não poderia sequer participar do planejamento de ações do futuro governo'.
Quem 'reclamou' que o ínclito ex-juiz, enquanto juiz, não 'poderia sequer participar do planejamento de ações do futuro governo', reclamou corretamente. Ademais, a saída somente após a oitiva do ex-presidente parece corroborar as denúncias desde sempre apresentadas pelo Partido dos Trabalhadores, a mais recente delas citada aqui.
Há no CNJ, Conselho Nacional de Justiça, algo em torno de dez reclamações contra o senhor Moro, pendentes de exame. Quatro delas seriam apreciadas nesses dias. Desconhece-se o seu futuro.

................

Adendo I, em 17.11:

Diante da existência de reclamações contra o senhor Moro pendentes de julgamento pelo CNJ, o PT ingressou com pedido de medida cautelar junto ao referido Conselho, consistente em que Moro seja impedido de exonerar-se enquanto persistirem pendências, invocando, para tanto, o disposto no Estatuto do Servidor Público e resolução aprovada pelo próprio CNJ. Veja AQUI

Adendo II, em 18.11:

Clique AQUI para conferir vídeo em que o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) se manifesta sobre o assunto e outros temas.

Nenhum comentário: