sábado, 16 de agosto de 2014

O VOO FATÍDICO


"Foi providência divina eu, Renata, Miguel e Molina não estarmos naquele voo."



(De Marina Silva, virtual candidata à Presidência da República, sobre o porquê de não ter embarcado no fatídico voo que decolou do Rio de Janeiro ao Guarujá, no dia 13, e matou Eduardo Campos, mais seis pessoas. 
Renata é a viúva de Campos, e Miguel, seu filho caçula. Rodrigo Molina era assessor do candidato morto.
Providência divina? Com que, então, as sete mortes teriam decorrido dela?!...
Na verdade, aconteceu o seguinte, conforme se vê aqui: Marina Silva não seguiu no voo porque a agenda de Campos no Guarujá previa a participação do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin - que se aliou ao PSB e recebeu o deputado Márcio França como vice em sua chapa -, e Marina, ferrenha opositora de alianças com tucanos, vinha evitando compromissos com a presença de Alckmin.
Pano rápido!).

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