Em 1962, Brasil perdia Pelé durante a Copa; Amarildo assumiu a vaga
Por Gésio Passos
Em 1962, durante a campanha do bicampeonato mundial, o Brasil também perdeu um dos seus grandes astros. Pelé se contundiu durante o jogo contra a Tchecoslováquia, na segunda partida da Copa. O rei sofreu um estiramento muscular que o impediu de voltar aos gramados durante a Copa do Chile. Amarildo, atacante (veja 'comentários', na fonte) do Botafogo-RJ, foi o substituto de Pelé.
O Brasil se recuperou da tragédia com uma brilhante atuação da dupla botafoguense Garrincha e Amarildo. Em sua primeira partida, Amarildo fez uma grande atuação, marcando os dois gols do Brasil na vitória contra a Espanha. Amarildo ainda marcou o primeiro gol do título do Brasil na final contra a Tchecoslováquia.
O jornalista Orlando Duarte, comentarista das rádios EBC, relembra o momento: "Quando ele se contundiu, inteligentemente a Comissão Técnica do Brasil não disse que Pelé não ia jogar. Todo o tratamento foi sendo feito, o Brasil foi levando e teve a sorte de entrar o Amarildo, que era conhecido como Possesso. Ele foi perfeito, graças às atuações maravilhosas do Garrincha."
Garrincha foi a estrela da seleção naquela Copa, encantando o mundo com seus dribles desconcertantes. O "Mané" foi um dos artilheiros da seleção, ao lado de Vavá, com quatro gols durante o torneio. Um lance curioso daquela Copa foi a expulsão de Garrincha na semifinal contra a seleção anfitriã, o Chile. Embora não pudesse atuar no jogo seguinte, por uma ação de bastidores da Confederação Brasileira de Desportos (que se transformaria em CBF), o nome de Garrincha não apareceu na súmula da partida, permitindo a presença do craque na final.
Após a Copa, Amarildo foi jogar na Itália, atuando pelo Milan, Fiorentina e Roma, entre 1963 e 1972. Em 1974, encerrou sua carreira de atleta jogando pelo Vasco da Gama.
Com a contusão de Neymar, o técnico Felipão terá de buscar em seus convocados os novos Garrincha(!) e Amarildo para que o Brasil conquiste o hexacampeonato. (Fonte: aqui).
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Comentei ontem com meu irmão Chiquinho acerca do fantástico episódio citado no texto: nós dois, pivetes, ouvimos juntos a transmissão, via rádio, de Brasil X Espanha em que Amarildo brilhou. Residíamos em Piracuruca, simpaticíssima cidade do interior do Piauí. É gool, gool de A-ma-ril-doooooo!! Lembrança marcante entre muitas Copas do Mundo...
Ao final do texto acima, inseri o sinal de exclamação (poderia ser também o de interrogação) após o nome de Garrincha, por um motivo notório: Garrincha, a exemplo de Pelé, foi único: um novo Garrincha, nunca mais. Mas o plantel brasileiro oferece boas ('outras') alternativas a Felipão.
No mais, torçamos para que nossa seleção, mesmo sem Neymar, conquiste o hexa! (Uma final Brasil X Holanda, com uma bela vitória nossa, seria o máximo).
O jornalista Orlando Duarte, comentarista das rádios EBC, relembra o momento: "Quando ele se contundiu, inteligentemente a Comissão Técnica do Brasil não disse que Pelé não ia jogar. Todo o tratamento foi sendo feito, o Brasil foi levando e teve a sorte de entrar o Amarildo, que era conhecido como Possesso. Ele foi perfeito, graças às atuações maravilhosas do Garrincha."
Garrincha foi a estrela da seleção naquela Copa, encantando o mundo com seus dribles desconcertantes. O "Mané" foi um dos artilheiros da seleção, ao lado de Vavá, com quatro gols durante o torneio. Um lance curioso daquela Copa foi a expulsão de Garrincha na semifinal contra a seleção anfitriã, o Chile. Embora não pudesse atuar no jogo seguinte, por uma ação de bastidores da Confederação Brasileira de Desportos (que se transformaria em CBF), o nome de Garrincha não apareceu na súmula da partida, permitindo a presença do craque na final.
Após a Copa, Amarildo foi jogar na Itália, atuando pelo Milan, Fiorentina e Roma, entre 1963 e 1972. Em 1974, encerrou sua carreira de atleta jogando pelo Vasco da Gama.
Com a contusão de Neymar, o técnico Felipão terá de buscar em seus convocados os novos Garrincha(!) e Amarildo para que o Brasil conquiste o hexacampeonato. (Fonte: aqui).
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Comentei ontem com meu irmão Chiquinho acerca do fantástico episódio citado no texto: nós dois, pivetes, ouvimos juntos a transmissão, via rádio, de Brasil X Espanha em que Amarildo brilhou. Residíamos em Piracuruca, simpaticíssima cidade do interior do Piauí. É gool, gool de A-ma-ril-doooooo!! Lembrança marcante entre muitas Copas do Mundo...
Ao final do texto acima, inseri o sinal de exclamação (poderia ser também o de interrogação) após o nome de Garrincha, por um motivo notório: Garrincha, a exemplo de Pelé, foi único: um novo Garrincha, nunca mais. Mas o plantel brasileiro oferece boas ('outras') alternativas a Felipão.
No mais, torçamos para que nossa seleção, mesmo sem Neymar, conquiste o hexa! (Uma final Brasil X Holanda, com uma bela vitória nossa, seria o máximo).
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