29.08: Lafayette Park, Washington, em frente à Casa Branca.
Ao longo dos dois últimos anos, a mídia vem execrando o regime sírio na esteira da Primavera Árabe. A conflagrada Síria, sob o domínio dos al-Assad, pai e filho, desde 1970 e palco de guerra sanguinária entre prós e contras (grupo em que predominariam estrangeiros), está agora em vias de retaliação por EUA-e-aliados, que a responsabilizam por massacres mediante a utilização de armas químicas - matéria ora sob investigação de técnicos da ONU, que planejam para amanhã, sábado, a emissão de relatório.
Mas o solícito premiê inglês David Cameron pretendia desde logo, independentemente de qualquer comprovação de crime a cargo das tropas de Assad, juntar-se aos EUA para infligir a requerida punição ao país transgressor. O Parlamento Britânico, porém, disse não (aqui).
Enquanto isso, inteiremo-nos de conciso (e incisivo) comentário que um leitor endereçou ontem, 29, à Folha de São Paulo:
"Detalhes que não foram citados aqui: 1) Existem eleições livres na Síria. 2) A síria é um país laico. 3) A 'primavera Árabe' não é um movimento popular, foi incitada por organizações ocidentais. 4) Os países do ocidente, prontamente, financiam a oposição Síria com armas e dinheiro. 5) Os principais grupos da oposição Síria são a Al Nusra e a Al Qaeda, dois inimigos mortais de EUA, França e Inglaterra, mas na Síria eles são aliados. 7) A imensa maioria das pessoas que estão na oposição Síria são estrangeiros, o que por si só já caracteriza invasão. É a mesma coisa que um bando de argentinos, colombianos e venezuelanos criarem um exército rebelde no Brasil para derrubar o governo. 8) Os países do Ocidente querem atacar a Síria antes mesmo de a ONU concluir as investigações sobre o uso de armas químicas. E pra finalizar: os EUA mentiram no Iraque e podem muito bem estar mentindo novamente."
sexta-feira, 30 de agosto de 2013
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