sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

2013, ANO BOM PARA A AMÉRICA LATINA


Brasil puxará alta do PIB da América Latina, diz Standard & Poor's

Agência projeta crescimento do PIB da região em 3,5% neste ano, contra 2,5% em 2012

A agência de classificação de risco Standard & Poor's estima que o crescimento médio do Produto Interno Bruto (PIB) na América Latina acelere para 3,5% em 2013, ante um número perto de 2,5% em 2012. Segundo a S&P, o crescimento do PIB da região será, essencialmente, baseado na recuperação da economia brasileira. O esforço do Brasil em dirigir o foco em investimento no médio prazo deverá dar suporte para um PIB mais elevado.

De acordo com análise intitulada 'crescimento econômico na América Latina deverá avançar levemente em 2013', "a aceleração (da região) é, essencialmente, baseada na recuperação no Brasil, onde estímulos fiscal, monetário e de crédito e o esforço para dirigir o foco para a perspectiva de investimento no médio prazo deverão, gradualmente, dar suporte para PIB e demanda doméstica mais elevados", escreveu a analista de crédito Lisa Schineller.

"Para o México, cuja economia é bastante ligada à economia dos Estados Unidos, projetamos que o crescimento será levemente mais baixo, particularmente à medida que a economia sentir os efeitos de uma produção industrial norte-americana mais moderada". Para grande parte dos países menores na região, diz a analista, como Colômbia, Chile, Peru e Panamá, a S&P prevê crescimento do PIB praticamente constante em 2013, em taxas mais ou menos semelhantes às registradas em 2012.

"O esperado avanço (no crescimento) na América Latina é, no entanto, de expansão abaixo da média de 3,7% dos últimos 10 anos", cita Lisa. Em comparação ao ano passado a expectativa é de melhora gradual ao longo do ano. A S&P projeta crescimento do PIB dos EUA um pouco acima de 2%, estima média do crescimento da zona do euro em -0,1% e do PIB chinês em quase 8% para o ano corrente. As informações são da Dow Jones. (Fonte: aqui).

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A Standard & Poor's, a exemplo de outras agências de risco, andou pisando na bola em anos anteriores, na maioria das vezes por otimismo exagerado, inclusive relativamente ao Brasil. Esperamos que desta vez ela acerte.

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