domingo, 25 de dezembro de 2022

SOBRE A TENTATIVA DE ATO TERRORISTA NA CAPITAL FEDERAL

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Explodir Caminhão-Tanque Em Aeroporto É Terrorismo, Mas Imprensa Faz Malabarismo

                     (George Sousa - Foto Divulgada Horas Após As Primeiras Notícias)

Um homem, possivelmente ligado a um grupo organizado financeira e ideologicamente, coloca uma bomba composta por dinamite e um temporizador digital num caminhão-tanque cheio de combustível que ia para o aeroporto internacional da capital de um país para detoná-lo quando chegasse ao destino. Em qualquer lugar do planeta, um ato como esse seria imediata e inequivocamente chamado de terrorismo.

A situação, que não é hipotética, aconteceu no Brasil e foi protagonizada por um extremista bolsonarista rico, dono de um arsenal de guerra, que atravessou todo território nacional, se instalou num confortável imóvel de um bairro nobre de Brasília e passou a frequentar um acampamento golpista instalado na área do Quartel-General do Exército, reivindicando um golpe de Estado para a instalação de uma ditadura de extrema direita encabeçada pelo presidente derrotado nas urnas. Para além disso, o Brasil tem unidades antiterror em várias polícias, com treinamento e equipamentos dos mais avançados do mundo, e uma lei antiterrorismo, aprovada pelo Congresso em 2016, mas que simplesmente não é aplicada ao sujeito, que foi preso.

Na mesma linha, grande parte da imprensa hegemônica, os chamados 'jornalões' e as emissoras de sinal aberto, além dos canais fechados de notícias 24 horas, seguem fazendo um malabarismo que dá agonia, tudo para não chamá-los de terroristas. O termo é proibido nas redações, como um palavrão escatológico. “Radical”, “bolsonarista”, ou “golpista” (o máximo da adjetivação) seguem sendo os vocábulos usados. (...). - (Aqui).

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Revelada A Identidade Do Terrorista Que Tentou Explodir Aeroporto De Brasília


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O terrorista bolsonarista acusado de colocar uma bomba feita com dinamite e um temporizador digital num caminhão-tanque que ia para o aeroporto de Brasília, na tarde da véspera de Natal (24), teve a identidade revelada. George Washington Oliveira Sousa tem 54 anos, é empresário no Pará, paraquedista, tem registro de CAC e frequentava o acampamento golpista instalado na área do Quartel-General do Exército.

No imóvel em que ele estava morando na capital federal os agentes das forças de segurança encontraram um fuzil, escopetas de modelos táticos, pistolas, revólveres e mais seis bombas iguais a que foi colocada no veículo de combustível, que por sorte não causou uma grande tragédia, já que o motorista da carreta notou a presença do objeto perigoso e avisou as autoridades, largando o caminhão na beira da pista. (...)." - (Aqui).

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Plano Inicial de Atentado Terrorista Era Outro e Polícia Busca 2º Bolsonarista

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) revelou que o terrorista George Washington de Oliveira Sousa, de 54 anos - que foi de Santarém (PA) para Brasília nos últimos dias para levar a cabo um plano de explodir o aeroporto da capital federal instalando uma bomba num caminhão-tanque que abasteceria aeronaves, desbaratado de última hora porque o motorista do veículo notou a dinamite com o relógio acionador - tinha outra intenção inicialmente.

Sousa confessou que lançaria o explosivo contra instalações de distribuição de energia elétrica do DF, para provocar um apagão na capital da República. Ele admitiu ter montado a bomba-relógio e disse que um segundo bolsonarista, que ainda não teve a identidade revelada pelas autoridades, recebeu o perigoso artefato e o instalou na carreta que levava milhares de litros de combustível de aviação. (...).  -  (Aqui).

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...Veja Depoimento Do Terrorista


George Washington de Oliveira Sousa, preso nesse sábado (24) pela tentativa de levar um caminhão repleto de querosene pelos ares em via pública próxima ao aeroporto de Brasília, explicou o que motivou sua atitude em depoimento à polícia neste domingo (25). De acordo com o depoimento, obtido e revelado pelo jornal Folha de S. Paulo, uma estratégia traçada por um grupo de bolsonaristas que estavam no acampamento instalado em frente ao Quartel General (QG) de Brasília orientou a ação do terrorista, que não agiu sozinho.

Após afirmar que trabalha como gerente de um posto de gasolina em Xinguá (PA), ele contou como conseguiu o material para fabricar o artefato. "Eu disse aos manifestantes que tinha a dinamite, mas precisava da espoleta e do detonar para fabricar a bomba", relatou. Em seguida, disse que na sexta (23), por volta das 11h30, um manifestante desconhecido que estava acampado no QG entregou a ele um controle remoto e quatro acionadores, possibilitando a fabricação artesanal do explosivo de forma que pudesse ser acionado a uma distância entre 50 e 60 metros. (...)  -  (Para continuar, clique Aqui).

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Quando inconformismo, fanatismo, golpismo e conivência se encontram, o caldo entorna - a não ser que a polícia aja com indispensável rigor.
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(Os textos acima foram pinçados da Fórum)

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