segunda-feira, 27 de setembro de 2021

"DESDE MENGELE NÃO SE FAZIAM 'ESTUDOS' COMO ESSE", DIZ MÉDICO SOBRE O CASO PREVENT SENIOR

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O propósito da reprodução deste post, publicado pelo Brasil 247 no dia 24, é o de enfatizar um dos atos inomináveis que certamente serão abordados no depoimento que advogada de médicos que se rebelaram contra a Prevent Senior fará em sessão da CPI da Pandemia. Essa é tão somente uma das pontas do iceberg que põe a nu 'ocorrências' que marcaram o escândalo monumental da pandemia em nosso País, onde 'brilham'  absurdos como a falcatrua da 'compra' de vacinas Covaxin - que de cara previa a liberação fraudulenta de 45 milhões de dólares, barrada na 25ª hora por um servidor público que se recusou a dar o seu 'de acordo'.


O médico e professor do Centro Universitário São Camilo Sérgio Zanetta, em entrevista à TV 247, comentou sobre o caso da Prevent Senior, maior operadora de planos de saúde de São Paulo que conduziu estudos sobre a eficácia do chamado ‘kit Covid’ 
sem o consentimento de pacientes. Médicos de hospitais da rede denunciaram à CPI da Covid, ainda, que mortes não foram devidamente notificadas após a utilização do tratamento.

Para o médico, a Prevent Senior deve ser punida, após ter “surfado” na onda do negacionismo, que atinge até mesmo parte da comunidade médica. “A Prevent fazia isso sistematicamente, isto como uma estratégia comercial, porque havia uma parte do pensamento médico, como há até hoje, muito negacionista. Surfando neste caminho, a Prevent Senior durante meses, mais de um ano, distribuiu esse kit como forma de prestar o serviço pelo qual foi contratada pelos seus afiliados. Tem todo fundamento, há indícios suficientes e provas contundentes”, afirmou. 

Zanetta explicou que o estudo conduzido pela Prevent não possuía as credenciais necessárias, e lembrou da semelhança com a prática científica nazista. “Normalmente, as pessoas não identificam o grande problema. Vimos na CPI o dirigente da Prevent Senior dizendo que não fez um estudo científico. Não, a Prevent Senior não fez um estudo científico, porque para ser um estudo científico precisa atender a condições éticas e científicas necessárias. Eles nunca conseguiram fazer um estudo científico. Portanto, fizeram um estudo não autorizando, utilizando-se de informações dos pacientes sem que eles lhes dessem autorização para essa manipulação dos seus dados. Então, pior do que ter feito um estudo científico, eles fizeram um estudo sem autorização dos pacientes, portanto antiético e ilegal. Desde Mengele que não se faz mais pesquisa desse modo. Existem convenções internacionais para coibir esse tipo de procedimento”, completou o médico. -  (Aqui).

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