sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

IMPRESSÕES DO MINISTRO MARCO AURÉLIO SOBRE DECLARAÇÕES DO MINISTRO MORO

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Este Blog tem acentuado, desde a deflagração da operação Lava Jato (março de 2014), que Sérgio Moro age com profundo desprezo pela Constituição. Melhor dizendo, ignora a CF'88. 'Passou' até a impressão, para muitos, de assim agir com base em orientação de outrem. Na entrevista concedida à Folha (clique AQUI), o ministro procurou ministrar(!) 'aulas' sobre temas diversos e tangenciar ou 'tirar o corpo fora' de certos questionamentos, como a captação e divulgação, totalmente ilegais,  de conversa entre o ex-presidente Lula e a então presidente Dilma Rousseff, falta gravíssima que motivou interpelação formal por parte do ministro Teori Zavascki, então relator da LJ no Supremo, e humilde pedido de escusas por parte do ex-juiz - que posteriormente (em seguida à morte do ministro Teori), teve o desplante de negar que formulara o tal pedido de escusas. 
                                                                 

Ministro insinua que Moro tem 'opinião de leigo' sobre Constituição
Moro disse à Folha que a sociedade não vê combate à corrupção no atual governo por causa do novo entendimento do STF sobre execução antecipada de pena.
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O ministro Marco Aurélio Mello comentou nessa quinta (12) a entrevista de Sergio Moro à Folha. Nela, o ex-juiz da Lava Jato diz que a sociedade não vê combate à corrupção no governo Bolsonaro por culpa do STF, que soltou criminosos ao revisar a jurisprudência sobre prisão em segunda instância.
Para o ministro do Supremo, “quem tem o mínimo de conhecimento técnico e que ame a lei das leis, a Constituição, não pode ter dúvidas.”
Marco Aurélio disse que é compreensível que “o leigo tenha outra percepção” sobre a prisão em segunda instância. “Ele está indignado, quer correção de rumos e não observa as leis”, explicou. “Mas o técnico tem de ter um olhar fidedigno sobre a Constituição”, disparou.
À Folha, Moro disse: “O que aconteceu nesse período para que essa percepção piorasse foi a revogação do precedente da segunda instância. Isso implicou a soltura de pessoas que estavam condenadas, inclusive por corrupção. Então, as pessoas às vezes têm uma percepção geral e atribuem ao governo.”  -  (GGN - Aqui).

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