terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

VOLTANDO A TACLA DURÁN


"É certo que criminosos podem ser ouvidos em juízo (...) Mas, neste caso, normalmente após terem celebrado um acordo de colaboração e assumido o compromisso de dizer a verdade."





(Do juiz Sérgio Moro, em despacho assinado no dia 23, mediante o qual - a propósito de pedido formulado pela defesa do ex-presidente Lula - se negou mais uma vez a ouvir em depoimento o advogado Tacla Durán, ex-advogado da Odebrecht, que, detentor de dupla nacionalidade, se encontra atualmente na Espanha. O trecho foi publicado pela Folha e pinçado por Antonio Mello, em seu blog - Aqui

O que diz Mello: Em sua negativa, Moro faz uma afirmação que simplesmente põe abaixo todo o edifício em que construiu sua sentença que condenou o ex-presidente Lula a nove anos e meio de prisão, aumentada em segunda instância para 12 anos e um mês.


"Só que Leo Pinheiro, ex-presidente da OAS, que fez a afirmação de que o triplex era de Lula, depôs como réu, sem compromisso de dizer a verdade, e foi sobre esta afirmação de Pinheiro que Moro construiu toda a base de sua sentença."

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Mas, para se ter uma ideia da dimensão que está alcançando a questão 'oitiva de Tacla Durán', sugerimos a leitura de "Exclusivo: Duplo Expresso vai à Espanha e traz prova dos crimes de Moro ['olê!']", por Romulus Maya - aqui -, e a conferência do vídeo desta data, produzido pelo citado Duplo Expresso - aqui). 

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