quarta-feira, 6 de novembro de 2013

O TROCO DOS VASSALOS

(Chico Caruso, prestativo, dá sua contribuição à causa). 

Com ciúme da Folha, Globo escala Chico Caruso para puxar saco dos EUA e jogar contra o Brasil

Por Antonio Mello

Correndo atrás do prejuízo, para ver quem se rebaixa mais diante dos Estados Unidos, O Globo convocou seu chargista Chico Caruso para ilustrar a mentira deslavada de que Brasil e EUA se espionam (imagem acima), notícia plantada primeiramente pela Folha, o primeiro jornal a jogar contra o Brasil, como comentei aqui.

Mas O Globo, que sempre está na contramão do Brasil e dos brasileiros, não fez por menos e endossou a mentira, que é comparar a espionagem dos EUA - que se meteu em milhões de e-mails, conversas telefônicas, tendo grampeado a Petrobras e o telefone da presidenta Dilma - com ações de contraespionagem, feita por agentes brasileiros, em território brasileiro.

É isso o que vai ficar na cabeça das pessoas que veem apenas as primeiras páginas dos jornais penduradas nas bancas, e não a verdade: os Estados Unidos praticaram a maior velhacaria política de que se tem notícia, espionando o mundo inteiro, inclusive países amigos, como o nosso.

Mas para a Folha e O Globo não, foi só uma espionagem como todo mundo faz. Essa é a mídia corporativa que temos, de quatro e traíra, udenistas como Mangabeira, que beijou a mão do presidente dos EUA. (Fonte: aqui).

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De fato, uma coisa é contraespionagem (ou contrainteligência, como declarou o ministro da Justiça), prática comum a todos os países do mundo. O que foi feito pelos EUA (o que se sabe até aqui, pois o estoque de Snowden tem, segundo ele, maracutaias adicionais) extrapola todo o acervo embasador do Estado Democrático de Direito.
Os vassalos, não obstante, têm o direito de tirar os sapatos.
(Clique aqui para reforçar o entendimento sobre com que propósito agiu a Folha ao estabelecer um paralelo entre as ações praticadas por Brasil e EUA). 

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