quinta-feira, 19 de abril de 2012

BAIXARAM A BOLA

Cartum de Angeli.

Finalmente, uma das utilidades dos bancos estatais foi exercitada: a moderação das taxas de juros.

Quando percebeu que seriam ociosos seus apelos por benesses fiscais, a banca privada (Bradesco, Itaú et caterva) teve de jogar a toalha e seguir a orientação da Fazenda, que determinara aos bancos estatais (BB, Caixa...) drástica redução das taxas praticadas.

No BB, por exemplo, a procura por crédito após as reduções aumentou 45%, e, embora não se conheça os números a respeito, é bom lembrar de um mecanismo que pode ser fatal: a portabilidade, consistente em que o cliente de qualquer banco pode chegar a outra instituição e solicitar a transferência de sua conta/negócios para aquele novo banco, hipótese em que a própria instituição se encarrega de adotar as providências requeridas.

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Outra notícia positiva: a redução, para 9%, da taxa Selic. O Brasil perde, enfim, a condição de praticante da maior taxa do mundo (agora é a Rússia a detentora do bastão), e ganha melhores perspectivas de alavancagem do consumo e dos investimentos.

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