terça-feira, 3 de novembro de 2009

O PANORAMA VISTO DA BANHEIRA

.Enquanto o mundo ardia em chamas, o neocon se refestelava na banheira.

.O Estado teve de arregaçar as mangas para evitar a bancarrota de conglomerados privados.

.No Brasil, entre várias outras providências, o Estado obrigou seus bancos (BNDES, BB, CEF, BN e BASA) a expandir ao máximo suas aplicações. A banca privada continuou na banheira, auferindo ganhos de Tesouraria, inclusive na esteira da redução dos depósitos compulsórios (outra benesse do Estado).

.O Estado brasileiro continuou agindo no âmbito social e no comércio exterior, atentando também para a necessidade de empresas como a Vale agregarem valor aos produtos que exportam (o que beneficia o mercado interno).

.Ou seja, o Estado foi compelido a agir. Ou agia ou o país soçobrava.

.Aos primeiros sinais do fim do pesadelo, eis que o neocon, da mesma confortável banheira, manifesta a necessidade da REESTATIZAÇÃO DO ESTADO.

.Prenhe de civismo, sustenta desconhecer se algum dia alguém pregou o ESTADO MÍNIMO (Reagan? Thatcher? Williamson? Quem?) e alerta para as perniciosas consequências que poderão advir do ESTADO MÁXIMO.

.E diz: NA LINHA BÁSICA DE QUE OU SE ADERE A ESSA VISÃO DE ESTADO MÁXIMO OU NÃO SE É PATRIOTA.

.O neocon é Armínio Fraga, mas podia ser Maílson da Nóbrega, Míriam Leitão etc etc etc.

.Patriotas eu não sei se são. De bestas não têm nada.

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