quinta-feira, 23 de novembro de 2023

OFENSIVA DO SENADO ESTREMECE RELAÇÃO ENTRE O STF E O GOVERNO E MINISTROS DÃO ULTIMATO

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Ministros do STF pedem afastamento de Jaques Wagner após voto favorável à PEC que restringe poderes da Corte

                  (Colagem: Jaques Wagner, Rodrigo Pacheco 
                  e o Ministro Presidente Luís Roberto Barroso)

O Senado Federal aprovou, em uma votação envolta em tensão e polêmica, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que
 visa limitar os poderes dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Esta aprovação, contudo, desencadeou uma reação imediata por parte dos membros da Corte, que viram nos votos favoráveis de aliados do governo uma afronta e uma quebra da harmonia entre os poderes.

Um membro do STF expressou desapontamento com Rodrigo Pacheco, afirmando que o presidente do Senado "queimou as pontes" que havia construído com a Corte. Esta postura foi recebida com frustração, conforme comentários de fontes anônimas, revela a jornalista Daniela Lima, da GloboNews.

A polêmica se estendeu às bancadas partidárias, como foi o caso do líder do governo no Senado. Jaques Wagner, único senador petista a votar a favor da proposta, enfrenta um ultimato do STF: “ou se retira da posição assumida ou as relações entre o STF, o Planalto e o governo ficarão prejudicadas”, destaca o jornal O Estado de S. Paulo.

De acordo com a reportagem, os ministros da Corte avaliam que o endosso de Wagner à proposta é uma “traição rasteira” depois da resistência feita pelo Supremo ao que definiram como “golpe bolsonarista”.

Antes da votação, o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Paulo Pimenta, destacou que o tema não é uma questão do governo, afirmando que o líder do governo em situações como essa acaba liberando a bancada para decidir.

A votação, marcada por uma mudança de última hora no texto da PEC, gerou conversas intensas entre parlamentares da base do governo e ministros do STF, resultando em alterações significativas no projeto original.  -  (Aqui).

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Enquanto isso, Arthur Lira, aquele que sentou em cima de cerca de 125 pedidos de impeachment contra o derrotado pleiteante à reeleição, e vive a pregar a instituição do semipresidencialismo, esfrega as mãos...

A pergunta é: O STF MERECIA ISSO?

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