sexta-feira, 12 de abril de 2019

ECOS DE ASSANGE

(Arq.)
De um dos advogados de Julian Assange, em tradução livre do blog Conversa Afiada:
Se a extradição for confirmada pelo juiz britânico a que Assange será apresentado, isso significa que qualquer jornalista poderá ser extraditado para os EUA por ter publicado informação fidedigna sobre os EUA.
É a tal internacionalização do direito americano, abrindo um perigoso precedente para toda a mídia e jornalistas na Europa e em qualquer outro lugar do mundo. Nem durante a Guerra Fria se viu isso.
Oportunamente a Suécia havia retirado o seu pedido de extradição por crimes de caráter sexual, deixando assim livre o campo ao Departamento de Justiça de Trump.
O mesmo de Moro.
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Notas 
(1) Clique Aqui para conferir: Julian Assange fala sobre a criminalização do jornalismo, em entrevista de 2015;

(2) Os termos 'o mesmo de Moro' visam enfatizar que era ao Departamento de Justiça que o então juiz Moro se 'reportava' em suas periódicas visitas aos EUA. Tal departamento é um dos interlocutores da Lava Jato em tratativas sobre formas de ação e até celebração de 'acordos' (à revelia da PGR e de qualquer órgão da União!), como, ao que consta, o relacionado à ONG a ser gerida pela LJ, 'abastecida' por recursos da ordem de US$ 2,5 bilhões (ou metade desse valor), provenientes de multa que a Petrobras deveria pagar em face de processo judicial a que respondia nos EUA. E ficamos a imaginar o volume de informações preciosas que poderiam advir de algum ato ousado do WikiLeakes...

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