sábado, 5 de novembro de 2016

O AVANÇO DO FORA DA CURVA


Estamos vendo o nascimento de uma ditadura. O golpe vai se consolidando como um Estado de Exceção que enterrou a Constituição democrática e não respeita os direitos fundamentais.
(João Ricardo Wanderley Dornelles, Professor de Direito da PUC-Rio)

"A ilegal invasão da Escola Florestan Fernandes em Guararema-SP, de forma irresponsável e com munição letal, mergulha ainda mais o Brasil nas sombras do Estado Policial, onde a seletividade e ilegalidade de determinadas ações (tanto policiais como judiciais) voltaram a ser a regra, bem ao estilo das ditaduras latinoamericanas chefiadas por Washington."
(Ricardo Franco, advogado junto ao Tribunal Penal internacional)

"Maquiavel fez escola. Toda a maldade de uma Vez. Estado aparelhado. População com medo. O cotidiano militarizado. Resistir até o fim."
(Alexandre Morais da Rosa, Juiz de Direito e Professor da UFSC)

O poder político e o poder econômico agem sem limites. Os direitos fundamentais são afastados sem pudor. Vive-se a era pós-democrática.
(Rubens Casara, Juiz de Direito)

A invasão policial, sem mandado judicial, da Escola Florestan Fernandes, do MST, constitui não só um dos mais graves dos muitos episódios recentes tendentes à instauração de um regime de exceção, como a evidente tentativa de criminalizar os movimentos sociais e todos os segmentos que não concordam com os rumos autoritários que vem tomando conta do nosso país.
(Ricardo Lodi Ribeiro, professor adjunto de Direito Financeiro da UERJ)

O avanço do estado policial como consequência do golpe vem atropelando os direitos e garantias fundamentais a serviço do Estado de exceção.
(Leonardo Isaac Yarochewsky)

O Brasil obscurece e estarrece o mundo com o injustificável e ilegal abuso de autoridade contra a Escola Nacional Florestan Fernandes, já não faltam motivos para a sociedade se levantar contra o Golpe fragrante e sistemático que viola a Constituição e todas as Cartas de Direitos Humanos.
(Carol Proner, Professora de Direito Internacional da UFRJ)

Se havia alguma dúvida quanto ao golpe, estamos agora vivendo o que sempre ocorre pós-golpe: tudo é possível em nome da manutenção da ordem estabelecida pela força.
(Rômulo de Andrade Moreira, Procurador de Justiça /BA e Professor de Direito Processual Penal da Faculdade de Direito da Universidade Salvador – UNIFACS)




(Dos cidadãos brasileiros acima - que com certeza falam em nome de muitos outros -, a propósito de recentes episódios observados neste País; pronunciamentos pinçados de post publicado no Jornal GGN - AQUI
Para este blog, o estado de exceção a que chegamos não causa estranheza. Vêm de longe os primeiros sinais de desmoralização da Constituição Federal. Os 'guardiões' se omitiram, a mídia amiga silenciou - para muitos, seria mais apropriado dizer "associou-se" -, enquanto o stablishment como um todo passou a encarar como inimigos do estado aqueles que ousam denunciar os seguidos golpes contra a Carta Magna. 
Desistir de denunciar, nem pensar).

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