Caixa 2: anistia à vista
Por Bob Fernandes
A "Anistia ao Caixa II" articulada dentro e fora do Congresso é o Escândalo dos Escândalos. Tramado como se fosse algo banal, normal.
Parece não existirem autores nessa articulação, e soa a tarefa impossível descobrir mentores e executores.
Rodrigo Maia, presidente da Câmara, já deixou escapar algo. De resto, essa escandalosa "Anistia" parece fruto de geração espontânea.
Multiplicando-se, manchetes vão naturalizando a "Anistia". A repetição como fato a ser consumado vai tornando-a aceitável.
Autoria sempre de uma gente sem nome: "grandes empresários", "líderes partidários" etc.
Mas enfim alguém grande disse algo publicamente: o juiz Moro, em entrevista ao Estadão.
Disse Moro: "Sobre eventual proposta de Anistia, creio que é prudente aguardar eventual formulação concreta antes de opinar".
Disse também ser "impensável" anistia "para crimes de corrupção ou lavagem".
Bem, é só o que falta...
Há mais de uma década, com consequências sociais, econômicas e eleitorais, se debate Mensalões, depois Petrolões, a corrupção do Sistema...
... e, de repente... "Anistia ao Caixa II"? Quando, finalmente, se vai investigar amplitude, alcance da corrupção?
Quando, finalmente, se poderá ir além de enredo farsesco?
Enredo esse que torna a Política um mundo dividido entre "Os Sujinhos" de um lado e "Os Limpinhos" do outro?
Trama-se "Anistia" porque investigar mesmo o Sistema significa expor não apenas um ou outro dos seus braços político-partidários.
Significa expor e investigar tudo o mais que o alimenta e dele se beneficia.
Empresários, burocratas, muitas Instituições e, claro, seus porta-vozes. Essa Anistia será, ou seria, o Escândalo dos Escândalos.
Milhões foram às ruas protestar. Movidos pelos fatos, pelos vazamentos, "Movimentos", manchetes, helicópteros...
Manifestações quando os investigados e presos eram apenas "os suspeitos de sempre". Desde então ruas e panelas se calaram. Impera estrondoso e revelador silêncio.
Certamente por decepção, desencanto, desânimo dos que não sabiam sobre o que sempre esteve ai.
Multiplicando-se, manchetes vão naturalizando a "Anistia". A repetição como fato a ser consumado vai tornando-a aceitável.
Autoria sempre de uma gente sem nome: "grandes empresários", "líderes partidários" etc.
Mas enfim alguém grande disse algo publicamente: o juiz Moro, em entrevista ao Estadão.
Disse Moro: "Sobre eventual proposta de Anistia, creio que é prudente aguardar eventual formulação concreta antes de opinar".
Disse também ser "impensável" anistia "para crimes de corrupção ou lavagem".
Bem, é só o que falta...
Há mais de uma década, com consequências sociais, econômicas e eleitorais, se debate Mensalões, depois Petrolões, a corrupção do Sistema...
... e, de repente... "Anistia ao Caixa II"? Quando, finalmente, se vai investigar amplitude, alcance da corrupção?
Quando, finalmente, se poderá ir além de enredo farsesco?
Enredo esse que torna a Política um mundo dividido entre "Os Sujinhos" de um lado e "Os Limpinhos" do outro?
Trama-se "Anistia" porque investigar mesmo o Sistema significa expor não apenas um ou outro dos seus braços político-partidários.
Significa expor e investigar tudo o mais que o alimenta e dele se beneficia.
Empresários, burocratas, muitas Instituições e, claro, seus porta-vozes. Essa Anistia será, ou seria, o Escândalo dos Escândalos.
Milhões foram às ruas protestar. Movidos pelos fatos, pelos vazamentos, "Movimentos", manchetes, helicópteros...
Manifestações quando os investigados e presos eram apenas "os suspeitos de sempre". Desde então ruas e panelas se calaram. Impera estrondoso e revelador silêncio.
Certamente por decepção, desencanto, desânimo dos que não sabiam sobre o que sempre esteve ai.
Seguramente pelo cinismo e hipocrisia dos que sempre souberam de tudo.
Anistiar o Caixa II agora seria o Escândalo dos Escândalos. Seria o Brasil envergonhado e o Brasil espertalhão recusarem o espelho. (Fonte: Aqui)..
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