sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

2008, A CRISE CONTINUADA

Pavel Constantin. (Romênia).
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Ações de bancos europeus perdem mais valor que na crise de 2008

Instituições desvalorizaram quase 25% desde o início do ano. Preocupações econômicas podem desfazer 8 anos de cortes de custos.
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Ações de grandes bancos europeus, afetadas por uma lista sem fim de preocupações de investidores, estão passando por uma onda de vendas mais brutal que a registrada durante a crise financeira internacional de 2008.

Instituições financeiras da Europa perderam quase um quarto de seu valor, mais de US$ 240 bilhões, desde o início do ano, diante de preocupações econômicas que podem desfazer oito anos de planos de cortes de custos, reequilíbrio de balanços e estratégias de aversão a risco.

Na véspera, as ações europeias caíram pela sétima sessão seguida e tocaram o menor nível em mais de dois anos com preocupações sobre o impacto dos bancos sobre as sustentadas baixas taxas de juros que mantêm o sentimento frágil.

Queda nos preços do petróleo, custos crescentes com tecnologia, desaceleração da China e volatilidade dos mercados globais são apenas alguns de muitos fatores que estão deixando os investidores nervosos sobre bancos.

Há também temores de que a indústria esteja com capitalização insuficiente para enfrentar inadimplência e que taxas de juros negativas em breve atingirão as margens dos bancos, forçando as instituições a cobrar pelos depósitos. (Para continuar, clique AQUI).

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Grandes bancos receberam gordos "empréstimos" estatais em 2008/9, o que deixou países à míngua (Grécia, Espanha, Portugal, França...). Desde então, banqueiros continuaram a receber generosos bônus anuais, que se somaram aos salários estratosféricos. Em contrapartida, desemprego, corte de benefícios, elevação de impostos, desespero. 
Novos e monumentais "empréstimos" estatais aos "grandes demais para quebrar" não causarão surpresa. 

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